quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Sem nenhuma grandeza,

me concílio entre menores.


Tudo em mim falta crescer.

Nenhuma coisa em mim é grande.


Quando chove, eu fico olhando para as gotas de água que caem juntas e em separado ao mesmo tempo. Enquanto, ninguém suspeita do mistério na chuva. 


A vida nem sempre pede explicações. 


Às vezes quem explica tem que ser capaz de fazer igual ou guardar um segredo científico.


Aos mais ousados a "Entropia".

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Estórias são seres soltos,

dizem. E, papagaios repetem.


O que há de mais atual teve sapato naufragado, enquanto ia descrever crenças naquela conferência passada.


Cada vez menos é sobre modos de descrição.

Cada vez mais é sobre existirem coincidências.

domingo, 20 de novembro de 2022

Eu terminei em vida.


Então é busca:

pela ciência incompleta e 

pela divindade desconhecida.


O abismo sabe meu nome 

e me conhece até em sonhos. 


Eu terminei vivo entre sombra e luz.


Meus olhos são cegos ao meu rosto.


Enxergo na caridade de outros uma cela.


Estou de novo à margem.


Sem perder o fôlego.


Vivo na água sem afogar

Ou, ultrapassar os limites.


Eu terminei vivo.

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Eu evito o fim do mundo 


Se permaneço na cama imóvel 

Acostumado às acusações 


Eu evito o fim do mundo 


Me acolhendo à beira da esperança 

Na curva fechada do sonambulismo 


Eu evito o fim do mundo 


Fingindo que continua


sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Foi fresta, 


entre a porta aberta ou fechada do mistério, que escureceu em brilho meus olhos. 


Não tinha gardenia que me redimisse e nem mesmo as amarilis que me fizessem enxergar.


Eu estava nu e em plena ignorância.


Meu pai era um livro de condutas sobre a naturalidade sombria da minha mãe.


Ninguém servia a ninguém. Mas, éramos extremamente sensíveis, úteis e importantes. 


No relógio, um mistério: existir e ser tinham significados maiores que olhar o sol nascente.


Pagar algo ou ser apagado por alguém.


Tudo sempre agora.

quinta-feira, 13 de outubro de 2022


 MANIFESTO HUMANISTA 


¤ Escola como organismo vivo e em contínuo.


Escola Ecológica:


• Eikos ( lugar );

• Logos ( conhecimento ).


A escola é fenômeno vivo em contínuo. À medida que modelos tecnológicos: engessam, ignoram ou desqualificam as micropolíticas locais e orgânicas, as relações culturais e afetivas; em benefício de um pressuposto teórico e estéril semelhante a um algoritmo computacional - nessa mesma hora, a escola contradiz às teorias de desenvolvimento humano da pedagogia como um todo, exceto o conceito formalista e mecânico " tabula rasa ": o qual considera a fotografia mais imediata de um fato superior às outras circunstâncias de um evento orgânico. E a solução não se trata de inventar um novo 'fetichismo burocrático' de mais produção textual que sirva à função de captura da Escola como Ecologia, como organismo, porque seria tão absurdo quanto alguém propor a um desenhista representar fielmente "in loco" a entrada de meteorito na atmosfera terrestre, mas, como se diz: - Há gente de toda crença. Até aí tudo bem, haja visto ter como possibilidade a coexistência de outras proposições: pedagógicas, didática e relacionais.  De modo a evitar, inclusive, o que traz à discussão Pierre Bourdieu: a escola como mera "máquina de reprodução". Porém, entre tantos paradigmas: pedagógicos, administrativos e variados conceitos de avanço na incumbência social que se atribui à escola. E, muito provável como reminiscência do sabido trauma social, opta-se por consolidar os recursos daquilo que serviu de fuga durante a calamidade social: "Covid-19", como medida referencial permanente das relações sociais como um todo. Então, eis que surge a: Escola "BLOCKBUSTER" - Enlatada, Higienizada, Padronizada, Editorial ("muitos papéis"/relatórios/planilhas; porém: ' inovadora ', porque agora o "papel" é virtual, 'burocraticamente virtual') e Centralizada, mas, talvez consiga distrair crianças na "Sessão da Tarde"; e, será assim, por que ainda tememos a pandemia? 


O problema de nos deixarmos seduzir pelos "artifícios" que usamos num momento de fuga, é que daí por diante nós temos que, consequentemente, entendermos que há uma degeneração nos modelos sociais que inventamos livres do sentimento de ameaça e experimentados pelo tempo.



Enfim, 

que ninguém se ofenda pela acidez em alguns momentos, mas, ao menos,  fica dito que me oponho a esse paradigma 'mecanicista' e 'centralizador' de avanço como sociedade e como escola.  


A Escola que existia, ainda que não fosse nosso melhor modelo, me parece preferível ao engessamento e a perda de organicidade em suas micropolíticas e idiossincrasias relacionais. 




Grato,


Og Esteves.





quinta-feira, 22 de setembro de 2022




Alguns estudantes,

dos quais sou professor,

têm me chamado de "Foguinho".  


Vários personagens folclóricos têm a ver com fogo.  


Só tenho agradecimentos às brasas multicoloridas na manutenção desse fogo.



...

quarta-feira, 31 de agosto de 2022

MEU CARIMBO

 



Post Scriptum 

Design próprio. Conceito e desenho meu a partir das letras do meu nome.


***

Meu carimbo 


Post Scriptum 

Design exclusivo. Conceito e desenho meus.


Inspiração: iniciais do meu pré-nome e algum sobrenome.


Propósito:

a longo prazo criarmos uma marca com finalidade de lucro. 


E parte do lucro transformado em ação de filantropia / doações: sem distinção étnica, d3 crença ou partidária. Desde que as instituições que receberem doações também façam "o bem sem ver a quem" e nem mesmo pedirem nada em troca. 



 Um dos seres humanos 


- uma mulher -, 


que jamais poderá ser esquecida entre os grandes libertários e humanistas dos mais recentes séculos: 


XX e XXI.


Madonna Louise Veronica Ciccone,


receba meu muito obrigado por você ter se feito tão gigante em defesa dos pequenos.


---

Post Scriptum 


Que ninguém ouse descrever o preço que recebeu ou pagou, mas lembre a grandeza da sua obra.




domingo, 28 de agosto de 2022

 


Lindo, 

o início do conceito teatral grego de drama entre palhaços convincentes.


Post Scriptum 

Sem excluir nenhum dos outro(x)s.


Porém, não se esqueçam, na melhor hipótese, no circo é a dor do palhaço que ergue a lona.




sábado, 27 de agosto de 2022

Essa mensagem foi escrita por mim em comentário e como resposta a sugestão de leitura de outro importantíssimo escritor brasileiro diferente de Câmara Cascudo.


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Nunca me interessei por ler a produção literária dele, mas sempre vi coisas bonitas citadas por outros que o leram.

Mas eu te recomendo, se ainda não leu, enfim, não pra ajuizar sobre quaisquer temas, mas pra enxergar alguns olhares diversos sobre o início do Brasil, tanto em sentido de "folk lore", quanto em hipóteses históricas documentais. Se ainda não leu, te recomendo buscar edições mais antigas e não revisadas de Câmara Cascudo.


Me perdou a impertinência de sugerir junto à uma indicação sua.

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

   


 

Não é único almanaque ( cão ) ou receita de bolo mais atualizada. Porém, é tanta alegria no mundo e tanta gente disposta à paz que achei por bem indicar. Não que seja obrigatório, mas como se diz: para quem gosta da para ler numa sentada ou várias sentadas, caso você tenha um marcador de páginas.






terça-feira, 23 de agosto de 2022

 Eu estou sendo questionado depois de trabalhar desde meados de 2007 como contratado na Prefeitura Municipal de Juiz de Fora - MG. 

Fui nomeado em 2013 e talvez quando chegar o momento de me aposentar eles erraram ao longo de muitos anos, gestões partidárias diferentes minha data de nascimento e CPF. 

Meu risco é ser um indigente do serviço público, mesmo depois nomeado em concurso de ampla concorrência em 2013. E o SINPRO - JF diz que talvez não possa fazer nada por mim.


Eu fiz vários recursos administrativos e agora decidi que vou processar Juiz de Fora MG.  Quero Habeas Corpus, Mandado de Segurança pra estar no meu cargo e indenização por danos morais, etc. No mínimo.


Se você quiser a história completa, me diz um e-mail e eu envio toda a documentação pra você ter história pra suas estórias.


Se você ou alguém da sua equipe quiser posso enviar toda a documentação, não tenho nenhum interesse exceto denunciar a gravidade que me subjugaram.


Eles querem que eu ligue ou vá sozinho no mesmo lugar que me humilharam e só me nomearam depois de eu voltar chorando dizendo o nome de uma advogada trabalhista que aceitou ir lá pra conversar com o Diretor do SARH.


O Diretor dos Recursos Humanos da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora - MG na ocasião, me elogiou sozinho e disse que ia ter que me nomear, porém estabeleceu critérios pessoais além daqueles previstos em concurso público e que extrapolavam regra do período probatório de três ( 3 ) anos para torna-me efetivo. De cada escola que trabalhei em pontos absurdos ao deslocamento pela cidade, e, carinho estratégico, pra eu não me esquecer que ele mandava em tudo.


Agora, que temos concurso em vista, alguns amigos da classe média que optaram pela vida acadêmica ao ingresso na carreira pública, dizem que eu deveria sair da "minha bolha", ver novos horizontes. Eu suspeito que nem com doutorado eles conseguem competirem entre eles, porque os filhos da classe média, puderam serem bancados pra se tornarem mestres, doutores, etc. Agora, "tem muito cacique pra poucos índios", como diz um amigo meu.


Post Scriptum

Diante do risco de novas acusações, pra ser uma fábula basta substituir por nomes de animais.

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Abaixo uma imagem colhida no Google de Esopo.



 Os Soldados Romanos do Império Romano conheciam os seguidores Gregos dos ensinamentos do Egito e Judeus. Sabiam que eles Gregos usavam no pescoço um colar com o triplo " S " com um traço ao centro. SSS então editaram 666 pra facilitar o compreensão dos soldados que só escreviam em algarismos romanos e não indianos / arábicos.


Confirmações no Museu Britânico no Departamento Assírio.Que esteve sob os cuidados de arqueólogo E. A. Wallis Bugde. E responsável pelas publicações no mundo.





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https://pt.wikipedia.org/wiki/E._A._Wallis_Budge

 Eu sou uma coleção de desastres. 


Estou sempre conhecendo alguém que eu gostaria de ter conhecido e sabendo que nunca vou ser a escolha. 


Não sinta pena de mim, não se disponha e não sugira o que eu deveria escolher. 


Por favor, seria muito pior fingir ter escolhido, do que ser avisado que não sou opção daqueles que escolhi e conheci a rejeição.


Ensine ao teu filho ou filha aceitar o não como resposta. 


É importante saber ser recusado.



segunda-feira, 22 de agosto de 2022

 Pessoas, 


a cada dia que passa eu tenho menos possibilidades de escolher.


Aos que compreenderem,

eu não me disponho fisicamente ao ofício. Porém, queria ser encontrado por uma equipe de programadores, advogados, artistas íntima(o)s, para darmos surgimento à uma plataforma dedicada ao público adulto. 


Eu me coloco à disposição de reinventarmos o cinema íntimo e me comprometo fazer: roteiro cinematográfico dos curta-metragens e direção artística, acompanhar edição e seleção de elenco. 


A condição é no investimento: toda equipe, bancar minhas hipóteses por um ( 1 ) ano em plataforma isenta de nacionalidade. E, em nenhuma hipótese alguém me impor a falência ou dívida.


Eu não tenho dinheiro pra começar o empreendimento, mas sob condições seguras podemos.


Grato, 

Og Esteves.







Existem pessoas que desconhecem minha real identidade. Enfim, vou me expor. 


Eu sou o Mestre OgolinOswald. Ou, 


simplesmente: 


Linous ou Lino.


Eu já fui algumas vezes contratado para apresentarmos: "Le Jour et la Nuit" como performance muda. 


Inclusive, fui lembrado que era meu aniversário num dia de trabalho pela atriz que também fazia a performance.


Era como eu fazia a vida possível sendo ator e estudante. Palhaçada, foi uma das minhas atividades remuneradas.


Post Scriptum 


Nosso empresário num dia de sorte lembrava de ter sido contratada uma performance, mas chegava sempre depois, então, a gente dividia o cachê. Ele fazia contrato até com a sombra dele do dia pra noite 🌙 e avisava pra nós - Le Jour et la Nuit - que tínhamos performance agendada. 


E se nós atuantes disséssemos, mas a gente está cheio de trabalho e prova UFMG. Qual era resposta do nosso empresário: - A faculdade de Direito, os alunos vão pagar tal valor - cachê - só pra vocês irem lá e fazerem a cena muda. Tem uma faculdade de engenharia que já contratou vocês. Era vida fácil. 


Éramos mímicos.



quinta-feira, 18 de agosto de 2022

 É uma lenda tibetana, registrada por um antropólogo britânico em parceira com um tibetano dedicado à crença do Tibet. 


Eu vou dizer nas minhas palavras. 


Certa vez, alguns bandidos invadiram a casa de um sacerdote tibetano e ele sem disposição ou possibilidade de impedir o furto e o roubo, disse aos bandidos: 


- Tenho pouco além dos objetos sagrados do altar e alguns livros, porém vocês podem levar tudo. 


 Os bandidos roubaram e furtaram o velho sacerdote. 


Depois, os bandidos voltaram e perceberam que seriam para sempre e daquele momento em diante sacerdotes que cuidariam dos objetos e livros sagrados até o final de suas muitas vidas.





 Minha sorte é ter a terra ( Terra ) como fundamento e sapato até se eu estivesse de pés descalços.




domingo, 14 de agosto de 2022

 Arranjo de mesa - 

Dos layouts: Rústico e / ou delicado bistrô 


H[á]NORMAL 


Restaurante Experimental / franquia 

PROJETO SOLIDÁRIO INCLUSIVO 


Propósitos:


70 % dos funcionários com laudos médicos de limitações físicas, mentais intelectuais; etc.


10 % de funções permanentemente rotativas;


Prioridade para matérias primas culinária correspondes à estação do ano e de produção excedente. 


Ausência de compromisso com cardápios permanentes


Aproveitamento do sintoma na ocupação das funções, exemplo: pessoas diagnósticas germofóbico têm prioridades fiscalização no controle sanitário, higiene e limpeza.


Intenções de layouts:


H[á]NORMAL - Rústico 


H[á]NORMAL - Fasfood


H[á]NORMAL - delicado bistrô 


Busco sócios investidores 


***

***

***


Post Scriptum (P.S.) 

Também é intenção termos nos restaurantes franquia H[á]NORMAL performances e exposições artísticas. Em ambiente reservado e com prévia descrição do conteúdo.


Nós do H[á]NORMAL - talvez também sejamos legítimos nativos depois de desembarcarmos da germânia africana, portuguesa, arábica peruana verificável por GPS - isentos livres - nas margens andinas das Ilhas Seicheles (ou Seychelles) em meio ao Rio Ganges, no centro do Deserto do Saara que fica  ao sul norte leste oeste do Sertão Pampa de Minas Gerais - Bairro Paulista - indígenas amazônicos e guerreiros antigos, por nascimento resilientes às nevasca equatoriais polares. De derme furtacor. Temos crenças muitas vivemos as dúvidas das nossas controvérsias. Enfim, se soltarem fogos parte de nós corre, outra parte é surda ou se faz de surda, outra parte partem pra luta. Uns entre nós montados em capivaras em pleno faroeste, com cipós à cintura bravamente em berço esplêndido, gritam silenciosamente: - Aya(ou)huasca! Até quando ordenham em manhãs crespusculares suas borboletas 🦋


Ah, há também entre nós movimentos h(á) apartidários internacionais pacíficos ou usando roupas de LÁTEX, que a cada época encontra uma outra letra na construção e atualização da sigla humanitária, contudo, ainda falta incluir a grafia de outros tantos alfabetos possíveis e condições cientificamente desejáveis entre intelectuais acadêmicos das universidades mundiais privadas, públicas ou de capital misto.


Estamos na busca por termos um idioma que ainda constantemente chamamos português, porém se for por motivos econômicos, nós vivemos na revigorante angústia constante de não cometermos erros em operação básicas matemáticas. 


E se alguém num auditório por ventura pergutasse: 

- Oiê... quem quer dinheiro?  

Os que dizem não querer cobram ou são mantidos a um preço pelos que têm dinheiro, enquanto outros se jogam.







sábado, 13 de agosto de 2022

Só por agora a certeza do talvez

    Deus(a), sublime até na possibilidade de ausência de Sua existência, misericórdia ou definição. Ponto mínimo na visão de toda linha visível na construção aparente de toda e qualquer forma geométrica. Ser ou não ser em cada coisa visível pelos sentidos do corpo, razão ou imaginação. Absurdamento entre os que o(a) creem como causação inteligente ou fazem escolha por descrever a existência no uso de outras palavras e ideias possíveis, impossíveis ou ainda inconclusas à limitações transitórias desse tempo em que a(o) afirmamos, negamos ou optamos acolher o furo contínuo do absurdo que um só pensamento que sirva como descrição, então fazem da vida a festa possível ao alcance particular ou coletivo de cada momento ou ocasião. Dia da festa. Dia do nascimento. Velório inevitável. E simultâneos. Comemoração possível ou celebração inevitável de todo instante continuamente impermanente. Dor na dor ou avesso estranho do prazer na dor. Abundância dos têm muito ou pouco, sendo nunca ou sempre suficiente, quando sobre os olhos, ouvidos, cheiros, sabores, tato e imperfeições, limites de cada qualidade de todos os que percebem. Agora, hoje somado ou ontem que lembramos, esquecemos ou desconhecemos como futuro, desejos para um futuro ou impossibilidade das percepção, imaginação e clareza. Presença, ausência da presença ainda que pareça presente a alguns seres e ausente para outr(a)os. Escuridão brilhante de quem enxerga ou dos cego(a)s. Pontes entre o tudo e o nada. Medo entre os corajosos. Bravura dos apavorados. Causa descrita por um nome, vários e ausência real de ter qualquer existência uma primeira causa. Vitória justas dos mentirosos, injustiça dos que pretendem só dizer o que pensam ser verdade. Nação dos analfabetos. Intencionalidade entre os fazem linhas bem definidas de fronteira entre cada povo. Etnias visíveis, indescritíveis, vindouras ou ausência étnicas. Convenção necessária entre detalhistas e imprecisos. Misericórdia dos perverso(a)s e máxima maldade dos bondoso(a)s. Pretensão dos que mais Lhe(s) agradecem. Silêncio dos Lhe(s) ignoram a todo instante. Falta de escolha e opções que supõem ou conduzem os ou aos destino(s). Excesso do(a)s que o ou a diz(em). 


Teu começo pode ser fim ou seria no fim o começo? 


Chegada de quem nunca esteve.


É surpreendente só por ter sido uma única vez, várias vezes ou futuro esperado de ser permanente. 


Até mais logo ao chegar.




 H[á]NORMAL 


Restaurante Experimental / franquia 

PROJETO SOLIDÁRIO INCLUSIVO 


Propósitos:


70 % dos funcionários com laudos médicos de limitações físicas, mentais intelectuais; etc.


10 % de funções permanentemente rotativas;


Prioridade para matérias primas culinária correspondes à estação do ano e de produção excedente. 


Ausência de compromisso com cardápios permanentes


Aproveitamento do sintoma na ocupação das funções, exemplo: pessoas diagnósticas germofóbico têm prioridades fiscalização no controle sanitário, higiene e limpeza.


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Circunstâncias íntimas desfavoráveis e traumáticas somadas à ansiedade no máximo grau sentida por mim até hoje. Então, cerejas jornalísticas sobre ocorrências apavorantes no mundo: biológico, social, econômico e político. E, como não se fosse o bastante, ideias extremas em ano eleitoral no Brasil. Eu não estou dando conta do meu instinto de auto preservação virando até doenças físicas e psicológicas, quase como que doenças auto imunes: físicas, morais, intelectuais, psicológicas. Eu queria encontrar um ponto pro qual olhasse sem precisar paranoiar sentindo riscos, ameaças súbitas.Tem momentos, que eu perco completamente a noção e em pleno desespero fico tentando jogar com todas minhas poucas e parcas cartas num esforço por evitar perigos de todas as naturezas, como se convergissem constantemente sobre mim. Óbvio, que não há solidão possível ou desejável, ainda que a vida - por si - também tem um espaço sozinho inevitável em cada alma humana. Daí, nesse contexto, você reconhece o processo fragilizador chamado envelhecimento. Por favor, que ninguém se deixe contigiar pelos meus argumentos, ou, nem mesmo credite em mim qualquer piedade especial, caso contrário talvez pudesse soar insensível aos outros infinitos seres sensíveis nesse mundo cuja dor é imanente à condição dos que nascem nele. Também é estranho que qualquer criatura julgue a única possibilidade de abrigo no qual se percebe desde a primeira infância. É talvez o cão ignorando o espelho. Ou, o gato - de repente - descobrindo que existem cães. Depois desse dia é por qualquer das fomes que o gato sai do esconderijo, perplexo e ligeiro tenta recordar qual cheiro tem um cão. E a cabeça prossegue, não por gosto, em estado de constante alerta e se dorme umas poucas horas, não se desliga da necessidade de despertar, ou, se dorme mais se regozijaria fazer de um sonho bom a fuga. Às vezes, penso e se por cautela eu tentasse praticar uma arte marcial por razões de auto defesa, então pensa: melhor socar o vento que sempre desvia do golpe, porque talvez o saco de pugilistas pode querer vingança. Ou então, a solução pode estar num invento: quem sabe avião submarino supersônico, em modelos populares, seria curioso se parece com um golfinho e ainda não tentamos essa saída. Certa vez eu vi galo chorar pela saudade da época que era pinto. E nem todas as galinhas poderiam consolar, era um galo velho olhando sempre alguém acender o fogo, abrir uma garrafa de vinho sorrindo dizer: -"Coq au vin"! em exclamação inegável. Daquele instante em diante o galo velho e coxo canta aos berros em círculos por um tempo exaustivo. Mas, de novo, a pessoa desliga o fogo e se contenta em encher a cara de vinho. O sofrido galo velho coxo, já não tem regularidade de sono e quando se lembra canta toda hora. Deplorável, ele sabe, porém em orações constantes, pede a preservação de alcolatras pouco famintos.

segunda-feira, 1 de agosto de 2022

 Criança é bicho bobo, né. Tem medo até da sombra, mas põe a mão no fogo se ninguém avisar. Olha uma das minhas miçangas chinesas, daí começo chorar e busco amparo na Yggdrasil e no alfabeto rúnico. Bobagem e o choro não pára. Carnavalesco na alma. Tenho medo de um dia colocar um esplendor e ir à padaria tentando ser discreto. Eu vivo uma sensação semelhante às crianças, imagino, quando me recordo da minha infância, se colocar um capa acho que sou irreconhecível, que ninguém tá me vendo, que tô escondido. Eu quando criança me lembro de juntos com os amiga(o)s de infância descrever quais os objetos, por exemplo, te qualificavam à uma personagem fantástica, do tipo: todo espião tem que ter uma moeda de cinco centavos, caso contrário não pode ser. Ou tipo, feiticeiro(a) tem que saber os nomes das plantas ou nada feito. Circo era a maior realização possível na vida adulta, mas apavorante. Esse tipo de coisas. Então se alguém sugere, mas médicos são tão importantes e inteligentes, logo vem a resposta, pois é, mas ficam dentro do hospital. Militares vão pra guerra e eu nem gosto de ver briga. Daí percebi que talvez ser professor fosse menos ruim, já que a gente precisa trabalhar. Padre era legal, mas até descobrir que tinha que prometer uma coisa.

Poetas e escritores eram o máximo, sempre.

P.s.: a loucura já foi um brinde desde o nascimento.




Tenho pensado seriamente em oferecer o serviço de ionização facial à distância - IFàD - ainda não sei o que é, porque se trata de algo experimental. Também por isso o preço seria a combinar. Mas não se preocupe porque não muda nada no seu rosto.

domingo, 31 de julho de 2022

 Vou contar um segredo. Uma das aquisições mais felizes recentes. Óbvio que eu não manuseio a obra impressa. Escondo até de mim. Falar que é um livro para leitura corrida seria uma bobagem pretensiosa minha, porque existe o tempo para realização desse feito, algo que não disponho continuamente e nem proporcional às minhas limitações intelectuais, tamanho da obra, etc. Na verdade, o autor escreveu uma resenha desse livro dele já na ocasião em que originalmente foi publicado na Índia. Considero um livro para consultas, para evitar equívocos sobre o tema. Em línguas ocidentais a primeira publicação parece ter ocorrido pra um círculo restrito de pessoas em Viena, atualmente, me parece que a única versão completa está em italiano e ao que tudo indica pode ter consumido quase uma vida dos tradutores. Então, é justo se alguém rir e perguntar: - Por que se dedicar à uma corrente filosófica quase extinta e tão específica? Eu respondo: - Não sei, mas não é lindo que alguém cultive orquídeas sem uma razão singular e indiscutível aos olhos dos outros?



Quando a gente pensa nas implicações da Quântica. Na irregularidade do comportamento  das pequenas partículas. A vida pode ser apavorante. Mas, quando você reconhece que por sete décadas - sem invalidar a Quântica -, aos corpos de maior massa são as Leis de Newton, é a mecânica clássica que vigora, a gente consegue tremer um pouco menos. Óbvio, que você talvez possa nunca mais superar o trauma do Princípio da Incerteza - exceto quando se distrai -, mas a gente segue a vida. A sensação é ter visto de relance o umbigo de Deus ou o Buraco Negro nos olhos de uma criança.

Para mim, no pouco entendimento, desde desse momento eu nunca mais consegui chorar sem rir ou rir sem lágrimas por dentro.

Eu poderia citar alguns filmes como uma ilustração mais simples da sensação persistente, existem vários. Por hora recomendo um clássico: "Sphere (br: Esfera / pt: A Esfera) é um filme de suspense psicológico de ficção científica estadunidense de 1998."

É tipo perder o cabaço, você nunca mais pode pensar que não deu.

P.s.: fora a indispensável ajuda médica especializada. Pode rir, eu escuto músicas que tenham inspiração na Sequência Fibonacci com finalidade terapêutica - mística e holística pessoal -, na tentativa de evitar que minha mente se desestruture. Veja bem, por si já é um contrassenso, porque existe a hipótese que irregularidade seja a natureza da mente, além disso, meu esforço por si demonstra, até para mim, que não sou normal.

 Meu pai teve uma infância e juventude extremamente pobre; acho que ele nunca superou. Era do tipo de pessoa que se tivesse que pagar pra falar tinha aprendido LIBRAS. Era generoso, mas vivia - talvez - assombrado pela lembrança da miséria.


Talvez exista, mas um título que falta ao século, seria um compêndio com todos os truques de como viver na pobreza. Ser pobre é uma arte marcial, ser pobre é um código de conduta absolutamente necessário ao mundo. Pensa bem, você vai à uma livraria e então

se depara com títulos semelhantes: "Como Pensam os Ricos?" "O Segredo dos Ricos", etc. Eu tenho nenhuma motivação em ler, por qual motivo eu leria livros semelhantes a esses? Eu sou pobre, assalariado, o livro de autoajuda que poderia me interessar é como viver melhor na pobreza. Sem faltar reverência aos que vivem na miséria, mas ler aqueles primeiros títulos - para mim - seria algo semelhante a alguém na mendicância folhear uma revista CARAS ou algo do gênero. Nada contra os títulos, seus autores, porém não sinto que sejam endereçados a mim.

 Às vezes eu penso que tem algo de Vulcano em mim, nem de longe pelas habilidades, mas pelo que o fragiliza. É simples, eu manco de uma perna, sou silencioso porém explodo intensamente em algumas vezes, mas um só olhar de Afrodite me encanta. Eu passo horas incansáveis, ou passaria se pudesse, só pela contemplação da beleza. E se por um azar do destino, em único dia ela se deita ao meu lado, o meu fogo se consome, até no etéreo, só pela gratidão de estar perto da beleza. Eu a devoro e ela me devora, mesmo que ficássemos imóveis um ao lado do outro. Se tiver direito a dois pedidos, no ouso três, por favor: não se volte contra mim e não arme ciladas contra mim, porque sou incapaz de ter armas que enfrentem a beleza e na melhor hipótese eu teria que viver manco, explosivo dentro de uma armadura. 

Pitágoras e matemáticos, por exemplo, te enxergam no PI, na Razão Áurea, eu te vejo desde sempre a olhos nus.


Post Scriptum


Deusa fértil já na forma, quando sua emanação se manifesta na pureza de infância. Quem te viola, quem contra sua vontade a possui, não existe perdão ao flagrante.

sexta-feira, 29 de julho de 2022

Sendo eu professor e se por um segundo pensasse seriamente numa especialização, algo semelhante ao doutorado; sinceramente, em infinitas ocasiões e ainda que me falte por vezes essa capacidade - sofro de insônia -, eu me qualificaria naquele momento em que o anúncio do dia é algo semelhante: 


- Agora peguem o colchãozinho para a hora da soneca. 


Enfim, lidar com as obrigações. Não sou professor dos anos iniciais e desde criança durmo com dificuldade. Nem tudo é festa.


Como se diz em Pindorama contemporânea e a mim mesmo renovo:


- É a vida. Obrigado e de nada.


Têm dias que eu tenho tanto cansaço, fraqueza e preguiça espontâneas e simultâneas que eu tenho medo de morrer asfixiado por me esquecer de respirar. E me perdoe, mas completo, eu cantaria: 

- Senhor(a), eu sei que tu me sondas...

E se praticasse qualquer adivinhação diria:

- Vejo o futuro que você quiser em meia lauda pelo preço da consulta. Por favor, não se ofenda e que eu sou um advinho Quântico e trabalho a partir de um universo de possibilidades, então, talvez te leve ao que mais te satisfaz.


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quinta-feira, 28 de julho de 2022

 

Nota vaga 

Não existe mente isolada do contexto, tanto em sentido material quanto em sentido abstrato, mente é um fenômeno coletivo que se particulariza através dos seres. Também como fenômeno coletivo transmissível de forma simbólica comunicável - ou de outra forma, por exemplo: a mimética -, mente se faz em contínuum: ao gosto dos seres e outros fatores, na hipótese mais justa ou menos falível. 


De outra maneira, também poderíamos dizer que mente é um potencial dos seres em individualizar um fenômeno estético coletivo e em transformação.  


Os dois pontos de vista são inclusivos, só diferem em escala na proporção em que podem se interferirem.

quarta-feira, 20 de julho de 2022



Teu nome é tempo

e a gente se escolhe, 

enquanto se consome.


Todas as formas: 

sorriem,

riem,

ou gargalham de nós.


E eu sou inteiro seu,

mesmo se 

contra minha vontade.

terça-feira, 19 de julho de 2022

 Nos meus olhos,

a luz é sinal de alerta.


Convite incompleto,

sonho de margem.


E porque a gente sabe,

esse sentimento é plural.


Sou a margem do rio 

que você não gosta de atravessar 

e você é o barco.


Madeira morta no rio.

Ambos mortos.

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Impessoal.

Toda vez que o fim me reencontra traz nos olhos o abismo.

Então, olha pra mim e diz: - Não pula.

E a consequência de ser encontrado é que

nenhum alerta pode evitar a gravidade. 

O abismo vê que estou sepultado nesse corpo.

E que ainda existe vida em algumas memórias.

Não quer me fazer mal, no máximo, talvez quisesse me enxergar nas partes vivas. 

Nós já nos reconhecemos.

Então, toda vez, enquanto me vê caindo, olha pra mim e diz: - Não pula. 

Eu, sepultura andante, caio fraturando memórias vivas. Fico ileso, enquanto me machuco muito.

quarta-feira, 13 de julho de 2022

 ***


Nem sempre interessa 

descrever a paisagem

ou inventar óculos.


Às vezes, 

já é coisa pronta,

o toque à espera do tato.


E o delírio:

nem é visão,

nem é miragem.

É inversão do desejo.


Às vezes, 

já é coisa pronta,

mas se inventa a cegueira. 


Imanente à humanidade.

Singular transcendental.

Mergulha no delírio,

e devolve os antigos 

mesmos olhos.


É sobre revelar o óbvio,

o grande horizonte.


Das artes


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Imagem: 

"Banhistas à noite", 1905, Károly Ferenczy (1862 - 1917). Óleo sobre tela. 


domingo, 10 de julho de 2022

Nem eu sei dizer exatamente o porquê, mas talvez não seja da maneira como acredito que é. Então, também porque desconheço o é, eu sou incapaz de realizar. Às vezes, eu suponho que meu fracasso evita equívocos maiores, sofrimentos maiores, ou, essa pode ser a forma confortável de admitir minha incapacidade. Eu tenho uma inveja ingênua das pessoas que realmente se alcançam nesse sentido, não como alguém que pretende destituir o outro daquilo que é conquista dele, mas como alguém que admira uma obra de arte e deseja habilidades semelhantes às do artista. Mas, eu suspeito que me faltem os requisitos necessários ao desenvolvimento dessa capacidade, em algumas ocasiões eu sou um deserto frio ou só sou alçando pelos que estão frios ou sou cego às paisagens dos que me oferecem calor. 

Sem fugir da minha responsabilidade, porém, sei que seria muito pretensioso me imaginar a causa única, e, se todos os meus sucessos têm causa também em outros além de mim, por que me ver sozinho na causa isolada dos meus fracassos? 


A vida é muito mais sobre desejo.

A vida é bem maior do que qualquer culpa.


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Imagem abaixo: encontrada no Facebook. 






domingo, 3 de julho de 2022

Tem gente que eu acho tão esculturalmente linda que me sinto feliz desde a oportunidade de ficar admirando. Claro, a inteligência e outros aspectos também são igualmente admiráveis - e atualmente soa mais politicamente correto elogiar a inteligência e outros aspectos constitutivos dos seres e coisas -, mas a beleza física/material tem um quê de doação involuntária por parte da pessoa linda, coisa linda. As coisas e seres fisicamente lindos se doam espontaneamente aos seus apreciadores e eu isso é algo muito encantador - quase um tipo de altruísmo estético involuntário. 


Eu acho um grande pesar que essa época dê tanto destaque à beleza física/material imediata e ao mesmo tempo crie a ilusão de ser ela um bem excludente de outras virtudes, e/ou menor porque é explicitamente efêmera. O estranho é que as mesmas razões que podem deflagrarem a decrepitude da inteligência, por exemplo, são razões que todos amenizam com pesar seus danos, reconhecem o percurso de deterioração e acolhem com respeito suas consequências, no entanto, em se tratando da beleza a acusam de ser passageira como se fosse uma falha de qualidade.


Abaixo, imagem encontrada na página do Facebook: "Soái Tây".



sexta-feira, 1 de julho de 2022

No convexo dos seus olhos

crescem meus horizontes.

E eu continuo,

depois e apesar de mim.

Solto no tempo,

vibrante e sereno.

Euforia silenciosa, 

acorda no canto dos olhos,

porque eu nos vi passando. 

Talvez você nem saiba. 

Onde dorme o umbigo do tempo?




domingo, 26 de junho de 2022


Um espelho líquido incandescente,

esfericamente curvo sobre si mesmo,

capaz de sentir e que se percebe em gradações 

multivariáveis: conscientes ou não. 

Talvez esteja continuamente expandindo e

à medida que recombina seus reflexos faísca 

criando novos olhos-paisagem. 







O imaginativo e simbólico de um grupo de pessoas é cultura; arte é a função metalinguística da cultura - modos da cultura falar de si mesma.