sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Foi fresta, 


entre a porta aberta ou fechada do mistério, que escureceu em brilho meus olhos. 


Não tinha gardenia que me redimisse e nem mesmo as amarilis que me fizessem enxergar.


Eu estava nu e em plena ignorância.


Meu pai era um livro de condutas sobre a naturalidade sombria da minha mãe.


Ninguém servia a ninguém. Mas, éramos extremamente sensíveis, úteis e importantes. 


No relógio, um mistério: existir e ser tinham significados maiores que olhar o sol nascente.


Pagar algo ou ser apagado por alguém.


Tudo sempre agora.

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