quarta-feira, 24 de agosto de 2016



No Vayo Purana está escrito que Brahma ( exaltação mental ) o criador de tudo, antes de criar seus primeiros auxilares: os deuses ( virtudes, metas, culminâncias, purezas ) e semi-deuses ( ciências, métodos, estratégias ) teve dois filhos grandiosos que se recusaram à participarem de uma nova versão para seu estado desperto.

Todos sabem que o dia de Brahma é o univeroso manifesto e que ciclicamente Brahma dorme e desperta com uma nova versão de si para si.

Eu suspeito que esses dois filhos são ápices de duas experiência ao alcance de todos: declinaram ao convite de conivência com a mentira a inteligência e o instinto.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016




Enfeito o dia para ser matéria de sonhos.
Nem a coluna deixo envergar aos teus olhos.

Ilesas e paralelas aos fatos seguem minhas versões.

Vez ou outra à caminho de me perder de você me desespero, então alguma borboleta, pássaro, flor ou sorriso me ameaçam de vida.

Não é justo que eu te queira um porto seguro, porque seria meu destino te deixar para trás e só voltar em busca de descanso.

Talvez não seja justo eu querer que você seja. E por isso existe mais nobreza em continuar procurando sempre que não te encontro.

Porque você está como o inusitado em algum lugar imprevisível, para me tirar em sobressalto da margem analítica e me devolver ao sonho.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016




"Você está expandindo sua mente
Ou você está ficando louco?"

Se coubesse a mim aconselhar alguém sobre essas possibilidades eu diria que o mais importante é manter-se tranquilo mesmo se em queda-livre.

Porque o que não corresponde ao que pode ser quantificado sobre as coisas observadas, só pode ser compartilhado se houver correspondência de símbolos e ideias entre os que se comunicam. Então nas ciências e relatos qualitativos para que haja validade coletiva parece ser inevitável afinidade estética entre os que se comunicam. Como para algo ser anunciado por um em dissertação validável e aparentemente inédita, antes disso surgiu em um grupo de pessoas similaridades entre apreciações estéticas e evoluções linguísticas que servem para endossar esse inédito como publicação, como saber coletivo anunciado.