segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Sobre ouvir enquanto aprende e ensina


INTRODUÇÃO 

Eu estou no centro de Juiz de Fora - Minas Gerais - Brasil e sujeito a um som agudo intermitente insuportável. Depois de xingar tive uma inspiração, e, me recordei de uma proposta absurda que sugeri em reunião pedagógica faz anos. Sim, me senti constrangido ao sugerir - e sem acolhimento -, porque seria um esforço financeiro voluntário e coletivo entre os profissionais da instituição pública. Ninguém deu importância à minha observação pedagógica.

MINHA SUGESTÃO PEDAGÓGICA 

Distribuição gratuita de protetores auriculares aos estudantes num esforço voluntário e coletivo.


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VAMOS AO EXPERIMENTO 


● Um grupo de crianças recebe um texto e deve ler em ambiente de perturbação sonora.


● Um outro grupo de crianças deve ler num ambiente adequado à leitura.


Não pode existir diferenças marcantes entre as crianças de cada grupo.


EXAME 

As crianças dos dois grupos devem responder sobre o que leram e uma estatística ser feita.


HIPÓTESE 

Eu acredito que as crianças expostas à perturbação de sons terão menos sucesso e as crianças sob ambiente agradável à leitura maior sucesso.


ANEXO 

Os protetores auriculares devem ser acessíveis a partir da responsabilidade dos pais e adequados às horas de estudo.


REFERÊNCIA 

Ser ouvinte. Escutar.

sábado, 21 de janeiro de 2023

Casa Forte


Argumentos e sinopse estilística de produto audiovisual 


Casa Forte tem por objetivo traçar os limites e as potencialidades entre grupos distintos por localização ou estratificação social: econômica, financeira e campos de atuação entre as várias engrenagens do poder em sociedade. 

As situações em Casa Forte devem sublinhar escolhas diplomáticas e que beneficiem cada grupo, mesmo que situações de ação e violência também estejam presentes na narrativa. Em Casa Forte podem existirem crimes violentos, mas o destaque é para os crimes mais limpos e pros acordos de paz melhor realizados entre diversos grupos envolvidos no jogo do poder social. 

A oralidade ( as falas das personagens ) têm uma função estilística que se propõe a causar estranhamento no público.  As falas devem misturar uma erudição de norma gramática com coloqualismos regionais, gírias e modos diferentes de melodia na pronúncia.

As os temas desenvolvidos em Casa Forte devem privilegiarem criar um emaranhado de interesses conflitantes e coincidentes entre os diversos grupos na busca por solucionar cada caso. Algo como um 'novelo de lã' e uma sequência de dominós em queda - do pequeno ao grande decrescente, com 'ganchos' que impõem consequências ao próximo conflito. 

Os conflitos devem dizer respeito às situações reais que são típicas de um jornalístico policial, político e econômico ( institucional ou não ). 

Casa Forte também busca consonâncias com "O Príncipe" de Nicolau Maquiavel. Exemplos: nas divisões dos principados, modos de governo e descrição das melhores estratégias na disputa de poder. No entanto, Casa Forte deve evitar alusão a qualquer situação social imediatamente real e contemporânea. 

Casa Forte é sobre relações lícitas e ilícitas de poder social. Todas esbarrando em interesses pessoais e estratégias de reação em cadeia.

Casa Forte - a invenção do crime

COLAPSO - a mentira verdadeira


Argumentos de produto para audiovisual 


'COLAPSO - a mentira verdadeira' é uma proposta de produto audiovisual que faz interação com várias mídias, no entanto, a princípio tem como eixo a mídia televisiva aberta porque considera características próprias do veículo; exemplos: grade de programação definida pela empresa de comunicação e diversidade de formatos ( jornalismo, programa de auditório, entretenimento, etc. ), 'brincando' com o conectar esses departamentos e criar relações de complementaridade.


Estrutura fundamental da dramaturgia:


• Deve parecer uma produção gigantesca: anunciando artistas inventados e desconhecidos como celebridades notórias, bandas e compositores fictícios - etc - a partir de marcas inventadas e vinculadas à produção.

• O seriado ( novela ) deverá ser anunciado com antecedência, porém depois de 2 a 5 episódios consecutivos será abruptamente interrompido.

• A interrupção deve ser tratada como real e vinculada às várias mídias de modo a criar polêmicas.

• Após a interrupção a Internet fica encarregada de produzir cortes virais de situações cotidianas - estilo ao sabor de Dogma 95 - como que dando sequência ao seriado.

• Em momento oportuno, programas de emissora aberta retomam a discussão e uma enquete fake é sugerida ao público, o resultado da enquete tem como possibilidade fragmentar o seriado em três abordagens na grade de programação: infantil, jovem e adulto.  Os "ganchos" entre as três variantes devem serem articulados de modo a inspirar diálogos entre os públicos distintos.

• Na sequência será adotada a postura de intercalar a suspensão de uma abordagem enquanto são mantidas simultâneas duas abordagens distintas das três faixas etárias. 

•  Desse momento supracitado em diante, a produção pode surgir como notícia / interação até com o jornalismo do canal aberto e outras tantas possibilidades de mídia, porém, nessas ocasiões passa usar um informe de imagem e áudio descritivo anunciando ser produto de ficção / mentira / "fake news."

• Produzir eventos, situações, subprodutos e pessoas como reais e célebres é um dos eixos mais importantes da produção, e, as várias mídias devem ser usadas, conquanto que invariavelmente exista a cautela de alerta corretivo em imagem e áudio descrição.

• Em COLAPSO as personagens podem participar de temas cotidianos de maior pertinência à atualidade e até mesmo assistirem produtos vinculados pelas mídias.


COLAPSO - a mentira verdadeira 





 

Como gigante afogado nas duas margens de um rio que nem águas deixam passar.

Pássaro sem asas preso à gravidade do asfalto. Seus olhos não têm horas.

É círculo.

Se é que vive. Perdido. As ruas esquecem seu nome. Ignora e não completa uma volta.


Hoje nem fez sol.


- Como se chama antes que a poeira se espalhe?

E ele diz:   - Não vou ser lembrado.


quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

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Segura forte minhas mãos assim que você cair depois de ter sido eu quem te passou uma rasteira. Por amor.

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Entre todos os amores, o amor próprio é o único que assegura todos os outros simultaneamente.

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Se fosse reparar mais do que na própria vida a gente nascia com doisbigos, enquanto só tiver umbigo nossas crenças são pessoais. 

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Tenha atenção aos elogios. Pessoas ruins são boas em fingir que são boas, e, é isso o que faz delas pessoas ruins.

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Tudo que é ruim para mim, para mim é ruim.

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Nunca confunda afeição com Síndrome de Estocolmo.

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Se pensar invertido talvez acredite que todos são anjos, com no mínimo uma auréola que não fica no alto da cabeça.

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Pessoas amargas às vezes são semelhantes aos adstringentes sobre a gordura da falsidade.

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Quase todos os seres especiais que servem de inspiração demonstravam convicção sobre como deviam ser, enquanto as tentações são representadas no esforço por convertê-los. 

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Se alguém sem argumentos chora quase não resta dúvida.

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Conheço vários casos de crime passional e nenhum por indiferença. Não o que isso significa, mas pretendo continuar sem saber.

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Dizer esfíncter pode te render mais amigos, mas não muda o cu de lugar.

Ensaio crítico de bolso

A Divina Comédia de Dante Alighieri tem duas partes além do filme que compõe um conjunto de três livros. 


Livros: 1 - Inferno, 2 - Purgatório e 3 - Céu. 


Que podem ser definidos em três expressões do coloquialismo mais erudito do Brasil: 


Livro 1 traz a surpresa da expressão:


- Put(x) que (x) pariu ! Tod(x)s arrombad(x)s.


Livro 2 é sobre resiliência ainda descritiva: 


- Pra casa do caralh(x) !


Livro 3 parece a reta de chegada no entusiasmo de uma tarde de domingo, bem como a sabedoria e originalidade das frases motivacionais. Enfim, talvez o único livro surpreendente.

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Amor - Post Scriptum

Sobre, e: - Como não ser um arrombado ?


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Amor - Post Scriptum


Minha meta social é não ser véi(x) da lancha, nem companhia del(x). Previdência, independência e cidadania digna são paradisíacas.


Seguridade Social é o maior bem a ser estimado nessa vida. Tudo mais são impressões particulares sobre existir em sociedade.


O quê é carência afetiva se comparada às urgências da vida? Chorar sob um teto seu e poder escolher livremente companhia e ser respeitado nas suas formas psíquicas de ser são bênçãos maiores. 


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Não ter que usar fantasia pra agradar nenhum(x) outr(x) fudid(x), é paradisíaco pra quem viveu a vida como mira invariável das decepções de outros.

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Numa sociedade em que é mais verdadeiro escrever um livro de ficção sobre costumes morais, do que realmente respeitar os diferentes sem proselitismo; e, então, ultrapassar o segundo tempo - estimativa - da vida em sociedade, cair e sucumbir à ofensa, me parecem ter mais dignidade do que esperar ou depor sobre acolhimento verdadeiro, desinteressado e não estratégico.


Às vezes a gente brinca como quem acentua o ridículo da própria existência, porque enxerga a partir de um abismo do qual é parte. Digo por mim, que sobrevivo graças ao sarcasmo e ironia que sou capaz de aplicar à minha existência sempre ridicularizada e diminuída por outros.  


Se é possível a frase que diz: "a beleza está nos olhos de quem vê", meu olhos só podem ser sinceros à medida que expõem o horror do ponto de vista que enxergo a falsidade no mundo. 


E pra não comenter excesso desproporcional por ansiedade, sendo que a glória da vida está associada à possibilidade de ser ela finita, ao menos em termos de personalidade; logo: se adiantar ao fim, só parece justo pelas mesmas razões que fazem os escorpiões. No mais é um tipo de falta de paciência com esse grande aparelho digestório chamado mundo. 


A morte não depende de convites e nem de auxiliares.  Se aquieta, a morte tem o tempo dela, então pra que se apressar ? Além disso, faz melhor quem demonstra gratidão esperando, de que quem se dispõe a ajudar sem necessidade.


Enfim, enquanto pra uns existir é buscar curativos, pra outros pode ser descrever de algum modo as feridas; não que sejam ações excludentes. O fato é que há protestos nas sombras do gótico, punk, ironia, sarcasmo, etc. 


Chore por saudades dos que mortos sem invejar.


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segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

- Desculpe. O problema não é você... é que preciso de um Tempo.

 - Paixão por horóscopo semanal. Agora só depende de mim ampliar essa semana até 2026. 


Posso tentar algo semelhante ao "Paradoxo dos gêmeos" 😉 


Porque se o tempo existe como dimensão física, talvez eu possa usar menor ou maior gravidade [ G ] pra distorcer o tempo em meu benefício. E se o "Superman" viajando na velocidade da luz - em números redondos, uns 300 mil quilômetros por segundo - não decaiu em aceleração por ganho de massa e nem atingiu algo inimaginavelmente intransponível [ ! ? ] como a singularidade anterior ao Big Bang, além de  de capaz de fazer migrar "informações" e ainda conseguiu salvar a Lois Lane; eu deveria tentar.


Outra ideia seria - pensando em Hawking - num universo inflacionário e não liso, em que eu existo como que entre as rugosidades de uma casca de noz... seria possível? Por exemplo, encontrar mecanismos sem ter que invadir uma quinta dimensão além de rugosidade dessa noz e mantendo-me entre as quatro dimensões superficiais dessa noz - que são a minha suposta condição de existir, do como agora me reconheço -; enfim, eu podia tentar caminhos que me ajudassem distorcer o tempo.  


- Ah, bobagem. Aproveitar minhas férias. Preguiça, gente.



Do "Achei bonito ao não gosto" entre doutos da crítica especializada 


Beleza não é uma qualidade restrita às obras artísticas nem se buscarmos o conceito mais antigo e básico ocidental - destaque para Platão - na defesa da arte como "mimese", como realização de cópia do ideal. Em Aristóteles, o destaque da obra artística se relaciona à catarse ( purgação) e a noção de verossimilhança ( tornar a obra mais interessante do que um fato que inspirou a obra ). Ainda que a beleza fosse uma qualidade desejável em algumas obras, permanece como qualidade não descritiva e exclusiva da criação artística clássica.


Outras grandes definições de arte - palavra ocidental - são: arte como expressão e arte como forma; simplificando: a primeira destaca às motivações interiores e subjetividade do artista, enquanto a segunda faz prevalecer qualidades de ritmos, harmonia, equilíbrio, proporção, enfim, são as qualidades estruturais que servem para diferenciar arte de outra coisa.


Já mais recentes temos: a Teoria de Instituição, simplificando, a obra é arte porque foi feita por um artista, haja visto não ser ele alguém que tenha escolhido dedicar-se prioritariamente, por exemplo, às ciências exatas ou qualquer outra área do saber humano; e, Teoria da Semelhança Familiar, que diz ser impossível ter uma definição inerte sobre arte ou que acolha todas as expressões artísticas, porque obras artísticas e não-artísticas podem influenciarem a produção de artística em paralelo à permanente metamorfose da própria arte. 

Referência: arteref.com

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Particularmente, também me agrada a definição do psicanalista François Regnault: enquanto a religião afirma e a ciência sempre pergunta, a arte é aquilo que acontece - desobrigado da imediata função de utilidade - em redor do vazio ontológico em definir a existência, sem pretensão de afirmar e nem buscar verdades.

domingo, 15 de janeiro de 2023

- É sobre Tarot?


Eu quando criança cheguei a nadar em lugares muito semelhantes, mas tinham flora e fauna: girinos, mussuns, baratas d'água ou lugares mais sintéticos: açudes que serviam à criação de traíras. Hoje em dia, dependendo do estado de espírito, eu desvio até de poças d'água.


A gente era muito louco(s), pulava numa cachoeira com túnel de pedras submerso e saía do outro lado como quem desce num escorregador de "parquinhos" - obviamente escondidos das famílias. Por falar em "parquinhos" de cidadezinhas, certa vez fomos impedidos de brincarmos porque a gente inventou uma competição de quem ia mais alto no balanço simples, daí a gente começou achar que fosse possível girar 360° sem cair do balanço. Então a vizinhança dos parquinhos públicos avisou a prefeitura e passaram a trancar além de impedir nossa entrada quando algum agente público estivesse de plantão pra vigiar os frequentadores. Demônio foi um dos meus primeiros pseudônimos.


Obviamente os neopentecostais não começaram ontem, eu a fazia por merecer minhas condecorações de infância. Achava um programa especial assistir os cultos de longe e cada manifestação de demônio me impressionava. Era o clímax do evento.


E nessa fase da vida a gente é naturalmente ecumênico: aos domingos católicos pela oportunidade de ser recompensado com um saquinho de pipocas; em festividades que tivesse comida - e principalmente em Cosme e Damião - nós crianças éramos todos umbandistas obviamente; raras vezes dormíamos aos sons distantes de tambores, que talvez fossem do candomblé; quando a Igreja Batista passou distribuir um copo de suco de uva - dos sintéticos solúveis em água - e um pedaço de pão semelhante à uma torrada, nós crianças percebemos que era necessário incluírmos os evangélicos; pra trabalhos escolares tínhamos os Kardecistas, suas bibliotecas e jornais em 'esperanto'. 


Graças a Deus.


Também me recordo de forma muito reservada de ateus prósperos e bondosos. E mistérios distantes como a Maçonaria e a expressão curiosa que era dita sobre parentes de amigos da família, que eram Testemunhas de Jeová e não podiam tomar sangue.


Ah, também existia benzedeira. Por precaução em alguns períodos eu ia de quinze em quinze dias ou um vez por semana. Se eu fosse apanhar em casa, tipo: ter de pagar títulos precatórios da infância, eu aumentava a frequência como medida de segurança.


O budismo surgiu como linha de produção de estuetas de barro vermelho secas ao sol. Foi uma cooperação entre ceramistas da arte naïf.


Além disso, tinha um elefante de porcelana que a regra era um tipo de semiologia bélica guardada ao longo dos anos, a questão fundamentalmente imprescindível era saber mirar a terminação aurelada intestinal dele em direção à porta.


Nessa época só a Xuxa e raríssimas pessoas tinham acesso a fazerem pactos. As bonecas dela deram origem ao controle remoto. 


Umas raras réplicas do tipo cartaz impresso simples eram chamadas de pinturas. Entre essa pinturas a Monalisa sempre olhava pra nós em qualquer lugar voltássemos nossos olhos em direção à ela. Um quadro de criança chorando - que muito mais tarde eu soube se tratar de uma série de quadros atribuída a Giovanni Bragolin - se fosse virado de cabeça pra baixo retratava o demônio, mas não me refiro ao meu primeiro pseudônimo infantil, era realmente algo que assustador e menos sendo um simples cartaz impresso algumas pessoas insistiam que era tinta feita com sangue humano. Por falar em sangue, me recordo quando estrangeiros não-cristãos trouxeram diferentes Nossas Senhoras dos mais variados nomes, entre elas uma raríssima chorava sangue em ocasiões especiais, à uma distância pré-determinada e apesar dos párocos locais a desconhecerem. E já existiam, inclusive, imagens que transpiravam espontaneamente lágrimas. 


Eu nunca vou saber ao certo, aquilo que é real ou o que é fantasia da minha infância. Mas, não mudou nada depois de adulto em relação ao discurso da verdade, sobre ter certezas, por exemplo em psicanálise de abordagem Lacaniana - Jacques Lacan -, a psique humana se constitui no centro de intersecção entre três anelos, chamado 'nó borromeano', nossa experimentação psíquica regular acontece entre: Real, Simbólico e Imaginário.

HAI KAI DA MINHA EXCLUSIVA HUMILDADE

 Como manter discrição sobre a genialidade ?


******* ( sete estrelas disfarçadas de asteriscos )



Título refrão: 


HAI KAI DA MINHA EXCLUSIVA HUMILDADE 


É difícil manter discrição sobre genialidade, às vezes, foge ao noßso alcance ser humilde. 


Não sei se vi em algum lugar ou, de fato, foi minha costumeira originalidade espontânea. Jamais me agradaria parecer exagerado sendo genuinamente modesto, por essa razão, eu opto por manter a permente suspeita que, por acaso ou uma exceção à rotina, quem sabe tenha sido guardado naquilo que antes de minha consciência plena, eu chamava inconsciente. 


Não que pudesse julgar semelhante à definição de inconsciente freudiano às demais definições, incluindo as filosóficas. 


Sei que é uma característica inequívoca da minha personalidade ser sucinto quando falo sobre mim. Desde a primeira infância sou um ser que preserva qualidades como: falar pouco; agir com extrema delicadeza; jamais sobrevalorizar minha importância; minhas referências conceituais e, nem mesmo, destacar as qualidades dos traços únicos do meu: rosto; corpo; cheiro; texturas da pele; além do timbre agradabilíssimo da minha voz, que indiferente às categorias do canto lírico alcança todos os naipes. E, não pense que é fácil ser: baixo; barítono; tenor e tenor brilhante. Soa absurdo, todavia, entretanto e contudo, tenho que admitir existirem especulações científicas que minha 'anima' - parcela feminina em homens em termos Junguianos - no.meu caso, empoderada e que se descobriu homem trans e gay - pode inclusive ser: contralto; mezzo soprano e soprano reluzente. 


Enfim, eu escolho ser consonante na escrita com minhas: falas; conversas; diálogos; palestras; conferências e performances várias - íntimas e/ou públicas. 


Eu gosto de deixar claro que minha autorealização e excessiva humildade faz com todos estranhem o quanto naturalmente faço um sumário: objetivo; coeso e claro das infinitas qualificações de propensão ao evitamento de qualquer, mínima, reminiscência do meu antigo ego. Por amor à humanidade ainda mal desenvolvida. Naturalmente um ser de luz como eu, assim que atingi 300 mil km/s tornei-me puro amor. 


Para não soar extraordinariamente resumido - porque não é do meu feitio constranger pessoas ainda imbuídas de ego -, quando contrapostas à minha transcendência evidente. Eu continuarei sendo sempre objetivo para que outros possam revisitarem a essência divina que encontrariam em mim, algo como: a causa definitiva e silenciosa do esplendor discreto que flui de mim.  


Não quero ser tomado por ficcionista.


Igualmente, é uma grande surpresa a descoberta que todos são basicamente eu - de certa forma - logo após eu ter percebido que nós somos um (1) e, invariavelmente, este um (1) ser, basicamente, sou eu. E só não me causa constrangimento pela manifestação plena da caridade que emerge de cada um dos meus poros.


Sem delongas, vamos ao cerne, miolo, eixo "et cetera" do assunto:


Certa vez, eu projetei mentalmente um "airbag" para pedestres semelhante a um colete salvavidas, mas não consegui projetar uma âncora e, então, eu fiquei imaginando ele inflar em meio ao trânsito que continuava.


Gratidão por ser essa pessoa imanentemente humilde.




DIVAGAÇÕES

 

Não posso dizer que tenha sido algo inteiramente meu como pensamento e não me parece que outra pessoa também possa reivindicar autoria, não porque tenha qualquer relevância como pensamento mas por ser um quebra-cabeça de peças mínimas de autores diversos. Na melhor hipótese, eu posso citar dois livros de autor mais contemporâneo ao pensamento que exponho aqui. Justo dizer que, apesar de pouco entendimento, eu estive e permaneço curioso em relação às publicações de Stephen Hawking feitas para o público não especializado em Física: "Uma breve história sobre o tempo" e "O universo numa casca de noz". 

Direto ao ponto: Hawking fala sobre a Química com admiração, porque não precisou de um modelo estrutural do 'átomo' para se realizar como experimento e em sentido prático. Em contrapartida o conceito de 'átomo' não traduz nem a origem da palavra ( indivisível ). Nessa contemplação Hawking destaca a importância da termodinâmica, mais especificamente: a Entropia aplicada a 'tudo'. As pessoas tendem a achar razoável dissociar a matéria daquilo que é 'derivado sutil' da matéria, por exemplo: mente, espírito, raciocínio, linguagem, cultura, etc. Na verdade, Hawking se limita a sugerir que a mente também é derivado material e existe possibilidade que esteja sujeita à termodinâmica, neste caso à Entropia.

A Entropia diz que é observado sob condições imediatas estados ordenados migrarem para a desordem, enquanto a desordem na parece dar origem a estados ordenados. Exemplo simplório, nós vemos um copo ( algo complexo ) cair e virar cacos, mas o inverso: um conjunto de cacos virar copo não parece uma realidade espontânea.

Minha ousadia ingênua é ir mais adiante e me perguntar se a Entropia também pode ser ampliada ao que chamamos de cultura / culturas.

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Argumento - Story Line



BRUXARIA EM MARCHA À RÉ 

Gênero: Realismo Fantástico 


Um sociedade holográfica ao sabor das possibilidades de Stephen Hawking - cortes abruptos de edição audiovisual entre: projeção luminosa sobre universo bidimensional que origina um holograma tridimensional ou mais dimensões. 

Figurino: todos reproduções de modelos que têm referência nos desfiles da Alta Costura. 

Sociedade distópica.


Existem feitiços, porém a única regra entre as pessoas que praticam feitiços é 'praguejarem' com expressões absolutamente opostas ao que pretendem. Então, a prática de magia consiste em encontrar frases cada vez mais refinadas, originais que soem agradáveis às suas 'vítimas'. Caso contrário podem vir a serem descobertas e acusadas de BRUXARIA. 

Enfim, BRUXARIA EM MARCHA À RÉ compõe uma Sociedade Secreta de Feitiços Inversos - iFSS.



STORY LINE

 


Em uma sociedade distópica surge uma solução satisfatória para a afetividade. 


Avanços tecnológicos de IAs [ Inteligências Artificiais ] somados às equipes multifuncionais de humanos são oferecidos como produtos. Os pacotes 'combo' dos serviços compõem o que veio a ser chamado: 'Planos De Afeto', que são vendidos em conformidade ao que cada cliente pode pagar e têm proporção com um cardápio / cartela específica. As equipes oferecem assistência e vigilância remota através de IAs personalizadas, além de: 


pronto socorro ambulatorial; profissionais de manutenção doméstica; administração de domicílio e contabilidade; assistência jurídica imediata; atendimento explícito ou implícito de acolhimento psicológico e médico; de igual maneira, - implícita ou explícita - amparo e conforto sexual. Enfim, as corporações empresariais se organizam à medida do possível a cada uma delas, com alcance nacional ou internacional.


LOVE Empreendimentos Company é o maior conglomerado econômico entre as empresas dedicadas aos 'Planos De Afeto'.






quinta-feira, 12 de janeiro de 2023



A vida se despediu de mim sem nenhum recado.


De um momento ao próximo, 

eu tinha uma pilha de histórias e nenhum espaço pra novas anotações.


Maré, enchente.

Eu, sem boia, em mente aberta.

Nenhuma constelação era favorável.


E pensava num: - Terra à vista ! 

Sem que nada pudesse ser meu.

Nem ilhas alcançavam mais que meus olhos.


Enquanto o entardecer é paciente.

Tudo na noite espera sem pressa.


Há vagas.