segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013


   Se eu fosse o Papa voltaria atrás na decisão de renunciar. Dois outros Papas talvez tenham renunciado até o momento, mas nenhum outro foi capaz de criar um paradoxo lógico no uso da qualidade de ser Infalível por ser Papa. Vejamos: o Papa é Infalível e decide sair, então o Papa sendo Infalível decide voltar, logo só pode ser Infalível sua decisão no tempo presente, caso contrário saindo do hipotético ao fato histórico ele teria se contradito no sentido vulgar, mas por premissa teológica acertado duas vezes com decisões opostas. Vide ( rs ): temos um paradoxo lógico inaugural dentro da mesma religião. Penso que se o homem Joseph Ratzinger mudar sua decisão, dará a Instituição Igreja um paradoxo pontífice ainda desconhecido e este feito exige um novo curso também teológico à Instituição.  Outra sugestão à Roma: teremos uma condição ímpar no império, um Papa em retiro e outro em exercício, o Papa que fará o retiro anunciou necessidade de renovação para salvar o império - há viabilidade no direito canônico para ser fazer Papa qualquer cristão -, talvez um diálogo entre um leigo, membro cristão da Academia de Ciências do Vaticano, e o Papa em retiro pudesse estabelecer novos horizontes sem arriscar as conquistas e a belíssima estrutura republicana de Platão existente na Instituição e Império, Igreja Católica Apostólica Romana.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Penso demais

Aquila Chrysaetos    Henrik Just

Se penso quando penso: quero trazer a novidade da luz, mas quero lembrar sempre o tamanho que a escuridão tem em mim. Minha ignorância é a instancia que melhor salvaguarda ser eu humano.

Tem gente que quanto mais alto na vida menor em carater.




                                                                             Imagem: Pascale Pratte Open ArtGroup




Mas eu garanto, que eu trago na curva do meu corpo, ao prestar reverência ou quando jogado ao chão, ilesa consciência tranquila dos autênticos.

Citação como resposta por ausência de credenciais

 
 
BLUE Dusan Beno
 
Link da crônica


 
 
 
Minha resposta citando Peirce/Lógico
 
 
“Ninguém, mais do que eu, condena este modo de utilizar a probabilidade, que vicia completamente a teoria e a pratica do raciocínio Indutivo e Abdutivo, que fez recuar a civilização e corrompeu ideais, numa medida tão mais ampla do que alguém poderia acreditar possível sem um exame mais acurado dos fatos, que eu sei que devo ser objeto de riso por emitir aquilo que parece um juízo dos mais ridículos.  O leitor talvez pudesse concordar comigo neste ponto se, neste trabalho me fosse dado entrar na história das crenças atuais.” [p.33] In:
PEIRCE, Charles Sanders, 1839-1914. SEMIÓTICA / Charles Sanders Peirce; [ Tradução José Teixeira Coelho Neto ]. São Paulo: PERSPECTIVA, 2005. ( Coleção: Estudos; 46 / Dirigida por J. Guinsburg ). Original em inglês: The collected papers. ISBN: 85 273 0194 6
  
Acrescento:
  
   Precisei comentar porque o colunista me parece propor reflexão a partir de uma ideia/pergunta inespecífica sobre proibição, sobre o proibir.  Posteriormente organiza uma lista de Tabus em forma de perguntas, agora, específicas.  Perguntas estas que o próprio autor da crônica diz demandar muitas publicações sem consenso entre autores.  Resumindo, o autor partiu do inespecífico ao específico tendo observado que já nas perguntas específicas ficamos sem consenso social sobre o proibir. Logo, o relativo no proibir, ao invés de dispensar discussão deve estimular reflexão específica e mais profunda sobre a necessidade de argumentos além dos pessoais, ou que representem somente um grupo, no que fundamentar qualquer proibição em um Estado Democrático de Direito como é a Nação Brasileira.



P.s.: não consegui comentar a crônica no site, mesmo depois de cadastrado, então usei de uma citação de Peirce pra responder por aqui.