domingo, 15 de janeiro de 2023

DIVAGAÇÕES

 

Não posso dizer que tenha sido algo inteiramente meu como pensamento e não me parece que outra pessoa também possa reivindicar autoria, não porque tenha qualquer relevância como pensamento mas por ser um quebra-cabeça de peças mínimas de autores diversos. Na melhor hipótese, eu posso citar dois livros de autor mais contemporâneo ao pensamento que exponho aqui. Justo dizer que, apesar de pouco entendimento, eu estive e permaneço curioso em relação às publicações de Stephen Hawking feitas para o público não especializado em Física: "Uma breve história sobre o tempo" e "O universo numa casca de noz". 

Direto ao ponto: Hawking fala sobre a Química com admiração, porque não precisou de um modelo estrutural do 'átomo' para se realizar como experimento e em sentido prático. Em contrapartida o conceito de 'átomo' não traduz nem a origem da palavra ( indivisível ). Nessa contemplação Hawking destaca a importância da termodinâmica, mais especificamente: a Entropia aplicada a 'tudo'. As pessoas tendem a achar razoável dissociar a matéria daquilo que é 'derivado sutil' da matéria, por exemplo: mente, espírito, raciocínio, linguagem, cultura, etc. Na verdade, Hawking se limita a sugerir que a mente também é derivado material e existe possibilidade que esteja sujeita à termodinâmica, neste caso à Entropia.

A Entropia diz que é observado sob condições imediatas estados ordenados migrarem para a desordem, enquanto a desordem na parece dar origem a estados ordenados. Exemplo simplório, nós vemos um copo ( algo complexo ) cair e virar cacos, mas o inverso: um conjunto de cacos virar copo não parece uma realidade espontânea.

Minha ousadia ingênua é ir mais adiante e me perguntar se a Entropia também pode ser ampliada ao que chamamos de cultura / culturas.

---



Nenhum comentário:

Postar um comentário