Como gigante afogado nas duas margens de um rio que nem águas deixam passar.
Pássaro sem asas preso à gravidade do asfalto. Seus olhos não têm horas.
É círculo.
Se é que vive. Perdido. As ruas esquecem seu nome. Ignora e não completa uma volta.
Hoje nem fez sol.
- Como se chama antes que a poeira se espalhe?
E ele diz: - Não vou ser lembrado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário