quarta-feira, 7 de outubro de 2015



Verdade,

escuta-me enquanto ainda sou capaz de dizer:


- Você inexiste como coisa única e compartilhável e vive plena aos olhos e contos de cada um.

A cada olhos que te veem aceitam-te em parte e negam-te em parte, porque são parte daquilo que é você – simultânea de muito fatos e versões.   Esse tudo escondido em incontáveis que sempre se fez conhecer e se manteve escondido por estar aos olhos de cada um.   Meu alívio é enxergar-te em contínuo, nem vida ou morte, nem começou ou fim, mas lugar presente de tudo que me presenteiam como versões de ti.

Eu chamei-te tempo não porque fosse tempo, haja visto que o passado é só parte de si - e ser algo é limite e fim - és tão plenamente tudo que dizem de si que qualquer coisa e menor tomada como verdade, se considerado o todo que és contínuo e sabido por cada qual só em parte, seria em parte mentira dizer ser verdade só parte do que és.

Mas suficiente aos olhos individuais, te deixo eternamente sendo em cada qual dança única do tempo presente.

Usem com sabedoria e respeito: - Te deixo flores que fazem sorrir.

            Imagem: minhas desculpas e agradecimentos aos autores da imagem.
                     


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