terça-feira, 6 de outubro de 2015



Desde que o sol irrompeu à noite insólitos fantasmas vagueiam preenchendo uma infinita série de monólitos. E meus olhos vazios de luz tentam enxergar olhos que os reconheçam.

O sol que mais ilumina traz consigo o deserto. Por enquanto olhos perdidos e os meus incertos se cruzam. Mas toda essa escuridão que veio morar em mim talvez um dia sirva ao brilho de uma estrela.

- Perdoa-me. Amanheci cedo demais, fiquei de noite e quando menos percebi era supernova, desde então tenho sido: vazio.


          Imagem: "Konstantin Kaminin", Serge Lee (2014). In: Zona Diversa MX

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