quinta-feira, 22 de outubro de 2015



Pequeno esboço sobre as formas

Duas grandes teorias científicas disputaram atenção das pessoas com explicações sobre a origem das espécies, em resumo a primeira atribuía ao esforço do ser as modificações em sua constituição, enquanto a segunda se apoia na cresça de uma origem comum que transmite características através da procriação dos sobreviventes em cada ambiente nos quais se expõem.

Estive atento a segunda teoria, ainda acredito ser a mais crível e melhor acompanhada, se fundamentando ao longo da história, mas pensei em um fator que talvez, em parte, dispensasse a origem comum como elemento que justifique as semelhanças e diferenças entre os seres e as espécies: o ambiente como condição 'sine qua non' à forma.


Se pensarmos no ambiente como condicionante inequívoca de tudo que se manifesta, então independente de transmissão de características por reprodução ou surgimento de novo 'tipo' de ser, ambos estão sujeitos e condicionados ao ambiente. Por exemplo, novos vírus surgidos têm características que são resultados de condicionantes do ambiente em que se manifestam.

Vejamos pela condição física por uma ilustração simples: a coisa gota de água não depende de transmissão para que seja gota de água, ela tem uma constituição material sujeita às condições de um ambiente.

A sequência Fibonacci também corrobora com essa ideia sobre as formas; talvez serem respostas a um universo matricial?

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Esse 'pequeno esboço sobre as formas', sem fundamento e ingênuo, talvez possa valer como uma crítica ao especializarmos o entendimento de alguns fenômenos quase de modo restritivo, por exemplo a vida orgânica tem sido pensada por séculos quase que exclusivamente pelas ciências biológicas, sendo que como fenômeno manifesto ela também poderia ser compreendida a partir da física.

                     Imagem: Matrix / Cinema 

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