sexta-feira, 30 de outubro de 2015



Por que a sobrevivência do Estado / país / nação como causa de paz depende de ser ele ético, pacificador, ordeiro, gestor econômico e amoral?

Se em algum tempo histórico o Estado / país / nação representou unidade simbólica em sentido amplo, já não mais concilia cidadãos em termos simbólicos. Os países não são pontos comuns de uma Cultura - se é que um dia foram - esse tempo atual e as condições históricas de comunicação puseram fim ao modelo de Estado / país / nação que talvez correspondesse à unidade comunal de símbolos e significados.

Se excetuarmos o uso de força bruta e morte contra outras Culturas como fez o Império Romano, temos que conceber um Estado / país / nação que assimile a multiplicidade espontânea surgida da interação de comunicação entre as diferentes Culturas. Se optarmos pela paz, o modelo é de um Estado amoral, ordeiro, pacificar e gestor econômico, então temos que abrir mão de tudo que represente tendência e opinião grupal e defendermos a paz e a ordem, à despeito de tudo que se mostre preferência como ideologia, como opinião sobre comportamento humano, etc. Toda e qualquer medida política diferente dessa só é realizável com os massacres, guerras e com sobrepujar símbolos da diversidade. Amplio ao máximo o sentido de Cultura e símbolos, incluo tudo que significa e se faz representar.

Por enquanto desconheço qualquer outra medida de paz: o Estado / país / nação tem que ser gestor econômico, pacificador e ordenador amoral das populações, tudo mais me parece conduzir à guerra, à morte e ao destruir pensamentos para que prevaleça forçosamente uma unidade Cultural e simbólica.

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