quinta-feira, 9 de julho de 2015

 

   Pode ser libertador desejar o outro, porque se o limite está no ser, desde a origem o desejo é o espontâneo que ultrapassa esse limite. O outro é um convite para além de si mesmo como importante na 'estória' que escreve e se inscreve. O outro é o paraíso à medida que torna menor a atenção aniquiladora de si sobre si mesmo. E ainda mais: o outro que no sexo se agrada me deixando ser nele me eleva à grandiosidade do nós.


    Só em mim posso morrer, só em mim termino, tudo mais pode ser convite à eternidade.

                                   Imagem: Facebook, Zona Diversa MX;
                                   "Marca de agua" Mark Jenkins (2009).

  

Nenhum comentário:

Postar um comentário