Pode ser libertador desejar o outro, porque se o limite está no ser, desde a origem o desejo é o espontâneo que ultrapassa esse limite. O outro é um convite para além de si mesmo como importante na 'estória' que escreve e se inscreve. O outro é o paraíso à medida que torna menor a atenção aniquiladora de si sobre si mesmo. E ainda mais: o outro que no sexo se agrada me deixando ser nele me eleva à grandiosidade do nós.
Só em mim posso morrer, só em mim termino, tudo mais pode ser convite à eternidade.
Imagem: Facebook, Zona Diversa MX;
"Marca de agua" Mark Jenkins (2009).
"Marca de agua" Mark Jenkins (2009).
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