domingo, 24 de maio de 2015

   Entre sonhos assentados a contemplar horizontes existem sóis que nascem a pino, sem fazer parábolas explodem no zênite. E os simultâneos se dizem silenciosos: - Te chamo ou você vem? Não me iludo, mas honestamente e feito no plural me parece tão mais agradável que lançar olhos sobre essa escada fria. E se eu fizer a chamada quantos subversivos ainda existem com sonhos artesanais?

   Agora, enquanto ainda é noite, à soleira do tempo aguardo um sol de zênite em silêncio, talvez ele fique feliz em me fazer surpresa.
 
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O mundo ficou muito curvo depois que tiraram os quatros cantos, estou sem planos, enfim: gosto de música e sentidos variados.

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