terça-feira, 10 de janeiro de 2017
Sobre mim recai o tempo marcando - me.
Ele é vão: entre os sentidos interposto como medida.
Ele me fez vão?
Vago em teus olhos. Vagam os meus olhos enquanto vazios.
Mergulho sempre na esperança de hoje, mas amanheço amanhã e insisto apesar disso.
Não sou um rejeito de tempo, mas será o tempo como condição de medir - se a partir do desejo sobre si?
Existir você é a contraparte não solitária.
Existir você como amor verdadeiro é essencielizar um conceito e é ver razão entre as primeiras ideias:
- Porque se não houver razão no amor, o que dizer sobre os conceitos mais recentes da inventividade humana?
Por estilo eu diria três vezes não sem nenhum sentido, antes que antecedendo ao sentido o sentir se fizesse maior por natureza.
Porém amor é coincidência harmoniosa e os relatos talvez sejam esforços descritivos, enquanto o desespero dos incrédulos - me incluo - não é não ter existido a coincidência harmoniosa do amor, mas desconhecer a razão de ter estado ausente dela.
E sozinho é sempre um fim em si mesmo.
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