sexta-feira, 15 de julho de 2016
Quantos nomes ainda me faltam te chamar
para essa coisa fria que te ocorre se torne sangue?
Mais de mim que eu mesmo,
você vive submerso onde deveria estar só eu.
Então, você se move indiferente ao que eu imagino
e desse fracasso não encerro, imagino novo capítulo.
À beira de mim tem um poço
e à superfície de você um espelho,
nós somos o vão e o tempo é água,
todos os dias eu choro pedido que chova.
Imagem: "El homoerotismo de Matthew Zink.",
in: Zona Diversa MX
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