quinta-feira, 9 de junho de 2016




Talvez eu devesse amadurecer essa reflexão ou reunir argumentos favoráveis antes de expressá-la, no entanto ela ser insuficiente ao convencimento não exclui sua validade como ideia.

A condição de ser humano não é a culminância dos nossos esforços como espécie, todos os nossos esforços científicos tecnológicos surgem no sentido de ampliarem nossa experiência estética como seres e extrapolarmos nossas características como espécie, a culminância da condição de ser humano - sapiens - é ultrapassar a condição de humano como espécie. Deste feito, o contrário a isso é mais controverso ao que somos do que aceitarmos essa condição de mente entre meios transitórios, porque começamos por ultrapassar nossos corpos como limites logo no início do período histórico ou mesmo antes nas pinturas rupestres. Acrescendo a isso a percepção de que também as ferramentas são modos de favorecer nossa interação com o meio-ambiente, talvez seja possível dizer que a ontologia do que somos é estética, em sentido amplo queremos melhorar nossa experiência estética e conservar nossa 'auto identidade' estética. Simplificando a culminância da condição humana é a mente 'auto refletida' ( consciente ) por entre meios que oferecem melhores condições de percepção e expressão.

Em outro lugar eu havia me perguntado sobre essencialidade como pressuposto de identidade, por exemplo o DNA é a essencialidade identitária do ser como organismo que advém do saber biológico. Então eu me perguntei se esse pressuposto de essencialidade como identidade poderia ser estendido à outras áreas do saber humano, por exemplo à música como saber, poderia existir uma essencialidade identitária do ser como expressão sonora?

Então, sem ser condição 'sine qua non' à essa realização, talvez se concretize os seres migrarem como mentes auto refletidas ( conscientes ) por entre corpos meios transitórios quando ideias semelhantes à essas se completarem.

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