sábado, 28 de novembro de 2015



Em parte sou filho deste sempre mesmo fogo que garantiu vida a todas as tribos humanas sobreviventes. 

Não porque negassem a noite. 

Mas por também inventarem histórias que esclarecem a noite em torno das fogueiras. 

Que algoz resiste à invenção como verdade que o justifica? 

Caberia pedir perdão por nos ocuparmos enquanto se ocupa de nós o tempo?

Não, longe de nós sermos tempo. 

Porém somos um algo sobre anteparo à condição de passar: éramos, somos e seremos. 

Disso somos feitos e afeitos. 

A civilização humana é máquina. 

Que por transmissão: se agregam ou desagregam peças.

Assim se despedem e dão boas vindas os olhos humanos.

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