quinta-feira, 23 de novembro de 2017


Para mim não é sobre tempo, mas sobre o amor como causa espontânea e impactante. E a verdade desse amor ser maior que todas as consequências.

Eu só quero o amor romântico e não inventado como expectativa que antecede o desejo inevitável no olhar entre os que amam. Tudo menos que isso é só momento, desejo resistível, saciedade animal ou flerte. Só me interessa, e se existir: o amor transcendental, impactante, espontâneo, irresistível. Tudo menos que isso é mera invenção íntima e eu quero o amor como força natural manifesta do contexto. Não o amar porque eu preciso, mas quero amar porque entre nós é inevitável nos amarmos.

Eu só quero um amor que seja causa imediata dos sentidos, sem precisar dar satisfações à razão. Porque eu não escolhi corresponder à nenhuma história ou conveção; eu só quero e, se existir, algum amor semelhante à chuva que cai de encontro ao solo sem sem perguntar o porquê.

Talvez algumas outras espécies não humanas me demonstrem esse amor como força da natureza,  mas para que seja completo em mim, preciso de equivalência na espécie que me manifesto, que seja amor entre humanos, mas livre de qualquer conceito e uma manifestação autêntica do desejo mútuo e natural.

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