quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017



Perguntas que me faço...

Por que só prevalece sobre outras versões divinas um deus pacífico entre os povos que já não dependem de vitórias em uma guerra?

Por que só há julgamento moral, filosófico e escatológico sobre suicídio e eutanásia entre povos que praticaram a escravidão?

Não pensem que com isso eu abandono a possibilidade de uma metafísica, mas eu incluo qualquer metafísica aos interesses da consciência coletiva. Então, a 'mágica' não é pré-existente ao 'mágico' ou 'à cartola' ou 'à necessidade real' da platéia. A 'mágica' deixa o lugar de uma outra condição extra para ter o lugar contemporâneo na experiência de existirmos; observe: ainda assim terá efeito real e nos parecerá 'mágica'.

É curioso que 'a mente' que instaura o 'estatuto da verdade' a partir das suas impressões em estruturas lógicas, não se perceba como uma parte da verdade manifesta. Algo semelhante a dizer que o melhor da ciência em cada tempo são frações de segundos descritas por alguém ininterruptamente em frente ao espelho, mas que ainda não percebeu os detalhes no descrever ou na condição continua de quem percebe como interferentes no que descreve como verdade. Conforto, a ciência nunca foi sobre a verdade, a ciência diz respeito ao utilitarismo, ao potencial que temos sobre agir; nunca confunda as pessoas.

Sobre 'a mágica', 'o mágico', 'a cartola' e 'o coelho', sobre qualquer realidade mensurável ou vivencial tem que caber a mente como parte real da existência e não só as medidas que a mente é capaz de realizar a partir de seus órgãos dos sentidos.

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