Às vezes eu penso que viver é como que dever ao tempo uma 'estória'. E então ser é qualquer coisa que apesar disso nos pareça escolha.
Sobro-me às margens dos meus sonhos e de outros. Faz tempo que venho colorindo de modo que ultrapasse as linhas. Nada de originalidade, foi que perdi a coordenação das mãos e deixei de acertar vontades de outros ou minhas, tenho sido acidental. Então me calo por respeito à duvida que também é alheia.
O verdadeiro perdão é uma condição surgida de se perceber igualmente terminal e sem causa inerente. Viver é um acontecimento como que acidental aos olhos dos viventes. No entanto pulso de vida buscando significado enquanto houver quem sinta.
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