sábado, 24 de dezembro de 2016
Para todos aqueles que só acreditam na versão pessoal divulgada como verdade inerente à condição de ser, ofereço a contradição arquitetônica.
Não se enganem, os vitorianos achavam que casamento era sociedade de bens, os românticos morreram em razão de valorizarem o oposto: o sentir... se vocês se querem acomodados, okay... mas deixem sonhar os capazes e que os 'cemitérios'* abriguem os cômodos.
Não queiram a atualidade como ideia, pensamento, princípio e valores conceituais ou materiais semelhantes à uma vala, que como 'por fim' cabem todos e sem prospecção de outra coisa além do que nós enxergamos agora, enfim ser isso é arrogância.
Se pegarmos o radical 'trans' no sentido de ultrapassar, talvez caiba como piada e reflexão histórica uma "trans-pós-modernidade": percebemos a mistura de tempos, estilos, culturas, etc... mas apesar disso talvez algo surja como reflexão nova e sem ser só mistura, com resultados: estéticos, éticos e poéticos.
* Cemitério: lugar em que enxergar está condicionado ao modo de ver de qualquer outro - ao invés dos olhos límpidos de sua própria mente-coração.
A mais real e atual versão de quem somos nasce amanhã, antes disso ninguém me convence - por isso atual.
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