E a última brisa sob o sol terá a cor do seu silêncio.
Tudo mais é escaldante calor, por fim é inferno.
Então até os insetos voam como que por zombaria se não há amor.
Ascende de mim esperança
como cavalo atado à vida, marcha
ainda que a sela desonre sua natureza.
Dos ventos dos pontos cardeais,
melhor que os quarto ninguém conhece as dimensões do meu corpo.
No entanto, se eu pulo quem me segura?
No caminho resfolegando:
- Amanhã... amanhã... amanhã...
Não porque me falta o hoje mas porque sou, o que eu como é o tempo. Mordi-me.
Não porque me falta o hoje mas porque sou, o que eu como é o tempo. Mordi-me.
Imagem: "El arte de Joan Crisol." ; in: Zona Diversa MX
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