sábado, 21 de maio de 2011


Og Esteves

Um vídeo que nenhuma novidade traz à nossa categoria profissional, no entanto faz-se um manifesto sucinto de nossas reivindicações mais concretas e urgentes. Nossa categoria profissional tem sido ludibriada por discursos políticos prontos que, atualmente, apóiam-se numa pedagogia da redenção.   Aqui, chamo de pedagogia da redenção o compromisso sacerdotal que tentam nos impor os políticos profissionais, a mídia e os estudiosos de gabinete nas universidades, estes querem transferir a nós a culpa pelo fracasso na educação pública, mas devemos nos lembrar que parte destes reivindica os resultados satisfatórios, que conseguimos na adversidade que nos impõem.  Fico me perguntando sobre a contradição que se apresenta nos palanques, durante o correr de um mandato a responsabilidade de sucesso na educação é exclusiva do professor, todavia quando em pleito as obras e melhorias servem de argumento para eleger o próximo governante; nenhum chefe do executivo - em âmbito federal, estadual ou municipal - apresenta como justificativa de sua boa gestão o trabalho realizado pelos servidores públicos no decurso de seu governo.   Também desconheço na imprensa um analista político que tenha dado devido destaque a um candidato - ao executivo ou legislativo - por sua proposta de gestão de recursos humanos na proposição de seu governo; o que me faz pensar que o discurso unânime apresentado em propagandas sobre a importância do professor, como sujeito e cidadão responsável, tem pouco sucesso nos editoriais ou tanto sucesso quanto a duração da chamada publicitária.   Em relação a alguns propagandistas de boas novas, que ocupam indevidamente cadeiras universitárias como professores e pesquisadores, basta dizer que são símbolos do fracasso científico [século XX e XXI ctrl c e ctrl v] e que sensatez nem sempre acompanha titulação acadêmica.
Então se negam a nós salários justos e condições de trabalho, ao menos tenham a dignidade de assumirem suas irresponsabilidades.
Parabéns Amanda Gurgel!

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