domingo, 4 de junho de 2023

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Eu costumo ter sonhos muito bons, raramente tenho pesadelos.  Mesmo quando eu sonho com a vida mais simples ou em fuga de enrascadas, meus sonhos são confortáveis ou, no mínimo, boas aventuras.


Já dormi e acordei criança de favela na frente de um mercadinho de doces, porém, nesse dia eu tinha moedas.  

Já viajei em dupla por rodovia marcando reencontros entre as paradas.

Já surgi numa encruzilhada de cidadezinha, mas quem chamou não sabia me despachar.  Noite longa aquela. 


No entanto, hoje eu tive um susto e levantei.  Minha mente quis fazer gracinha com meus sentimentos e escolheu me massacrar em sonho. É coisa boba, mas mexe nas cicatrizes adolescentes da vida. 


Enfim, eu sonhei sair em casal e acompanhado por amigos, então, de repente eu enxerguei que: não era amor e nem eram amigos. Duas surpresas ao mesmo tempo: eu tinha sido levado aquele lugar para ser entregue. Mas, eu consegui evitar, entretanto, eu só podia voltar para a mesma casa da qual me fizeram de encomenda. No trajeto desesperado, minha intenção era chegar antes para fugir pela segunda vez. Acordei.

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