Eu, observando, tenho muita dificuldade pra perceber algo mais significativo que a vaidade em defesa da condição humana como superior às demais condições de ser. Me parece sempre e enfim uma autoria da vaidade sobre à razão - das mais imediatas às elaborações - estabelecer uma supremacia humana. E como metafísica me penso como as galinhas nas granjas, as ovelhas e gado nas pastagens e outros plantéis que também sentem - se de imediato e em elaboração beneficiados, cuidados, em vantagem ( supremacia ), porque ainda não se percebem como o alimento de outros. Então, como culminância da desgraça me pergunto: - O que como espécie me parece ser tão nosso que talvez sirva? E a resposta é: nós tecemos histórias e experimentamos emoções. Mas quem cultivaria isso além dos seres que existem enquanto forem memória? Malditos deuses.
Eu te vi pedindo para erguerem os símbolos e preparem a múmia entre os papiros de Ani, ainda que estas não fossem as verdadeiras condições de superação da morte, eu te vi pedindo isso: Significado.
Deste 'Oroboros' em qualquer condição ser o que somos é sempre um tipo de refinamento.
Eu não os maldigo deuses. E eu não poderia, porque nós nos dependemos mutuamente em cada extrato daquilo que é, daquilo que somos.
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Agora pouco tive a sorte de encontrar com uma borboleta marrom de asas duras, daquelas que nascem no subsolo e desesperadamente voam em desgoverno... e tudo mais é juízo estético e supremacia do mármore.
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