Por costume me coloco avistando o fim.
Incompletos os movimentos se interrompem.
Existe você que sem dizer o nome é tudo que falta?
Minha estória é gota d'água,
deslizo entre pétalas até o chão,
no plural sou chuva,
molho, mas sou raso.
Por que quem afoga sou eu?
Não, você não me entende.
No máximo entende a si mesmo através de mim.
Mas os horizontes amam as praias,
para que o sol durma e acorde em esplendor.
E a cada manhã nos lembramos e nos esquecemos,
a proporção inexata entre você e eu é o que faz doer.
Espero que aconteça sossego em nós
e as tardes tragam sonhos confortáveis
ao sabor do mormaço,
fechando pálpebras que acolhem
sorrisos sutis
no canto dos lábios,
porque fomos justos e
a tempo
nos descobrirmos passageiros.
nos descobrirmos passageiros.
Imagem: Zona Diversa MX
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