quinta-feira, 11 de junho de 2015

   Globo Terrestre - Geopolítica


   Hoje estive pensando o quanto sai caro ao Estado, à civilização... sustentar os ideais autoritários ou invés de exercer autoridade, custa-nos muito caro sobrepujar a razão encobrindo a verdade mais imediata com discursos. Ora veja só alguns exemplos: poligamia, uso privado de drogas, prostituição, jogo de azar... todas essas escolhas podem coexistir em consonância com a ordem social. E nosso conhecimento sobre outros povos testemunham em favor disso, além do exame imediato de nossa razão quando não embotada pelo discurso. No entanto, apesar de estarmos no segundo milênio Depois do Roma ( D.R.), Século XXI e conhecermos bastante outros modos de civilizar, de termos mais evidências culturais globais favoráveis aos Céticos Gregos, que ao discurso moral da verdade, evocado por 'tiranos' e hipócritas como modo de angariar carisma e manipular povos pelo medo. Ainda sim, homens e mulheres inteligentes - quando não ignorantes nesse aspecto -, se não servem diretamente à manipulação grosseira, são coniventes por: convenção, medo, desleixo ou autoengano por comodismo ou retórica. Então o mundo vai sendo construído pelos espertalhões servidos de uma manada de idiotas, teria como ser um empreendimento, um processo civilizatório, bem sucedido?


    Pena que também Herbert Spencer em parte tem razão ao ver algo de orgânico, de biológico, de organismo na sociedade humana e também por isso participante imediata do 'bios' maior, do ecossistema desse planeta. É quando um inestimável número de outros seres estão sujeitos aos fracassos resultantes de nossa corrupção - coração rompido - e ignorância aplicada ao processo de interação entre nós, que chamamos sociedade, civilização.


    Entre inteligentes, espertalhões e ignorantes fizemos a escolha pelo autoritarismo ao invés da autoridade: estabelecemos regras, leis dissonantes da razão e insistimos em sermos bem sucedidos. Exercemos conscientes ou inconscientes autoritarismo social ao invés de autoridade baseada na razão, resguardada por uma 'epistemologia do imediato', que nos livraria da retórica corruptora dos discursos autoritários.



                                   Imagem: Facebook, Quebrando Tabu.
 

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