segunda-feira, 8 de maio de 2017


Me conforta em pensar que amor é talvez um bonsai feito de tempo e sentir.

E as mãos fechadas em cinco dedos como são cinco os sentidos esmurram um vazio. E eu não caibo no côncavo e nem sou bastante ao espaço aberto.

A verdade é um filme que imaginamos em particular tomado por empréstimo de todos os filmes que assistimos; mas só acontece para nós.

Eu não estou sozinho de ninguém e ninguém está sozinho de mim... a solidão é sentida porque somos deixados por nossos sonhos.

A solidão é sempre um desejo que convidamos e que chegou atrasado ou não veio à festa que somos nós.

Sou verde para amanhã.
Sou maduro para ontem.
Mas é hoje que não se completa sobre mim, então no meu mais imediato sou incapaz de acertar sobre quem sou e essa desmedida tem horizonte de pássaros e inscrição em lápide simultaneamente.

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