Enfeito o dia para ser matéria de sonhos.
Nem a coluna deixo envergar aos teus olhos.
Ilesas e paralelas aos fatos seguem minhas versões.
Vez ou outra à caminho de me perder de você me desespero, então alguma borboleta, pássaro, flor ou sorriso me ameaçam de vida.
Não é justo que eu te queira um porto seguro, porque seria meu destino te deixar para trás e só voltar em busca de descanso.
Talvez não seja justo eu querer que você seja. E por isso existe mais nobreza em continuar procurando sempre que não te encontro.
Porque você está como o inusitado em algum lugar imprevisível, para me tirar em sobressalto da margem analítica e me devolver ao sonho.
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