sábado, 7 de maio de 2016



Lá estava a minha idade à margem dos meus sonhos e completa em cada ano - nada lhe faltava.

Era eu e anotações de mim que constavam tão mais de outros, que dizer se tratar de mim era: vaidade, omissão e egoísmo.

Se dizer que eu não fui bastante por mim fizer de mim insignificante, imaginem quando eu disser que o melhor de mim existiu através de outros.

É preciso que perdoem os meus sentidos, minha melhor qualidade sempre foi perceber e no máximo eu consegui escolher nomes, desse fato meu ego conheceu a elegância e decadência de ser como capacidade de contar.

Eu lembro: das sombras das folhas das árvores ao vento, do cheiro que o tempo e o clima deixam no ar, enquanto as pessoas andavam cantando nomes.

Sendo do ofício de pescar estar distraído, estes nomes pescam tantas coisas.




    Imagem: "Un canto de amor y de muerte", Anthony Gayton (2011).

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