Sobre as coisas que me calo fundamento minha liberdade, sou e possuo.
Vê toda essa ausência ao redor do que é?
Há sempre mais papel que palavra.
Há sempre mais terra que cerâmica.
É o pequeno furo que lembra a razão pela qual existe o pano.
Nada,
sento-me em frente a um oceano insignificante e, sendo, chamo-me aquele que dá nome as coisas, então faço desse oceano gotas.
Sobre as coisas que me calo fundamento minha liberdade, sou e possuo.
Tendo falado torna-se nosso.
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