BLUE Dusan Beno
Link da crônica
Minha resposta citando Peirce/Lógico
“Ninguém, mais do que eu, condena
este modo de utilizar a probabilidade, que vicia completamente a teoria e a
pratica do raciocínio Indutivo e Abdutivo, que fez recuar a civilização e
corrompeu ideais, numa medida tão mais ampla do que alguém poderia acreditar
possível sem um exame mais acurado dos fatos, que eu sei que devo ser objeto de
riso por emitir aquilo que parece um juízo dos mais ridículos. O leitor talvez pudesse concordar comigo
neste ponto se, neste trabalho me fosse dado entrar na história das crenças
atuais.” [p.33] In:
PEIRCE, Charles Sanders, 1839-1914. SEMIÓTICA
/ Charles Sanders Peirce; [ Tradução José Teixeira Coelho Neto ]. São Paulo:
PERSPECTIVA, 2005. ( Coleção: Estudos; 46 / Dirigida por J. Guinsburg ).
Original em inglês: The collected papers. ISBN: 85 273 0194 6
Acrescento:
Precisei comentar porque o colunista me parece propor reflexão a partir
de uma ideia/pergunta inespecífica sobre proibição, sobre o proibir. Posteriormente organiza uma lista de Tabus em
forma de perguntas, agora, específicas.
Perguntas estas que o próprio autor da crônica diz demandar muitas
publicações sem consenso entre autores.
Resumindo, o autor partiu do inespecífico ao específico tendo observado
que já nas perguntas específicas ficamos sem consenso social sobre o proibir.
Logo, o relativo no proibir, ao invés de dispensar discussão deve estimular
reflexão específica e mais profunda sobre a necessidade de argumentos além dos
pessoais, ou que representem somente um grupo, no que fundamentar qualquer
proibição em um Estado Democrático de Direito como é a Nação Brasileira.
P.s.: não consegui comentar a crônica no site, mesmo depois de cadastrado, então usei de uma citação de Peirce pra responder por aqui.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir