quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Citação como resposta por ausência de credenciais

 
 
BLUE Dusan Beno
 
Link da crônica


 
 
 
Minha resposta citando Peirce/Lógico
 
 
“Ninguém, mais do que eu, condena este modo de utilizar a probabilidade, que vicia completamente a teoria e a pratica do raciocínio Indutivo e Abdutivo, que fez recuar a civilização e corrompeu ideais, numa medida tão mais ampla do que alguém poderia acreditar possível sem um exame mais acurado dos fatos, que eu sei que devo ser objeto de riso por emitir aquilo que parece um juízo dos mais ridículos.  O leitor talvez pudesse concordar comigo neste ponto se, neste trabalho me fosse dado entrar na história das crenças atuais.” [p.33] In:
PEIRCE, Charles Sanders, 1839-1914. SEMIÓTICA / Charles Sanders Peirce; [ Tradução José Teixeira Coelho Neto ]. São Paulo: PERSPECTIVA, 2005. ( Coleção: Estudos; 46 / Dirigida por J. Guinsburg ). Original em inglês: The collected papers. ISBN: 85 273 0194 6
  
Acrescento:
  
   Precisei comentar porque o colunista me parece propor reflexão a partir de uma ideia/pergunta inespecífica sobre proibição, sobre o proibir.  Posteriormente organiza uma lista de Tabus em forma de perguntas, agora, específicas.  Perguntas estas que o próprio autor da crônica diz demandar muitas publicações sem consenso entre autores.  Resumindo, o autor partiu do inespecífico ao específico tendo observado que já nas perguntas específicas ficamos sem consenso social sobre o proibir. Logo, o relativo no proibir, ao invés de dispensar discussão deve estimular reflexão específica e mais profunda sobre a necessidade de argumentos além dos pessoais, ou que representem somente um grupo, no que fundamentar qualquer proibição em um Estado Democrático de Direito como é a Nação Brasileira.



P.s.: não consegui comentar a crônica no site, mesmo depois de cadastrado, então usei de uma citação de Peirce pra responder por aqui.


Um comentário: