Sobre, e: - Como não ser um arrombado ?
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Amor - Post Scriptum
Minha meta social é não ser véi(x) da lancha, nem companhia del(x). Previdência, independência e cidadania digna são paradisíacas.
Seguridade Social é o maior bem a ser estimado nessa vida. Tudo mais são impressões particulares sobre existir em sociedade.
O quê é carência afetiva se comparada às urgências da vida? Chorar sob um teto seu e poder escolher livremente companhia e ser respeitado nas suas formas psíquicas de ser são bênçãos maiores.
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Não ter que usar fantasia pra agradar nenhum(x) outr(x) fudid(x), é paradisíaco pra quem viveu a vida como mira invariável das decepções de outros.
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Numa sociedade em que é mais verdadeiro escrever um livro de ficção sobre costumes morais, do que realmente respeitar os diferentes sem proselitismo; e, então, ultrapassar o segundo tempo - estimativa - da vida em sociedade, cair e sucumbir à ofensa, me parecem ter mais dignidade do que esperar ou depor sobre acolhimento verdadeiro, desinteressado e não estratégico.
Às vezes a gente brinca como quem acentua o ridículo da própria existência, porque enxerga a partir de um abismo do qual é parte. Digo por mim, que sobrevivo graças ao sarcasmo e ironia que sou capaz de aplicar à minha existência sempre ridicularizada e diminuída por outros.
Se é possível a frase que diz: "a beleza está nos olhos de quem vê", meu olhos só podem ser sinceros à medida que expõem o horror do ponto de vista que enxergo a falsidade no mundo.
E pra não comenter excesso desproporcional por ansiedade, sendo que a glória da vida está associada à possibilidade de ser ela finita, ao menos em termos de personalidade; logo: se adiantar ao fim, só parece justo pelas mesmas razões que fazem os escorpiões. No mais é um tipo de falta de paciência com esse grande aparelho digestório chamado mundo.
A morte não depende de convites e nem de auxiliares. Se aquieta, a morte tem o tempo dela, então pra que se apressar ? Além disso, faz melhor quem demonstra gratidão esperando, de que quem se dispõe a ajudar sem necessidade.
Enfim, enquanto pra uns existir é buscar curativos, pra outros pode ser descrever de algum modo as feridas; não que sejam ações excludentes. O fato é que há protestos nas sombras do gótico, punk, ironia, sarcasmo, etc.
Chore por saudades dos que mortos sem invejar.
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