Sendo o perfume completo,
imediato e inteiro a cada cheiro.
Então a memória inventa o frasco.
Porque salta à boca e cria o gosto do beijo.
Empoeirado, se ergue o vento do tipo que a imaginação ganha fronteira. E todos se encontram e se despedem com mãos levantadas. De todo lado se vêem à beira.
Ponto de brasa sobre a terra. Carvão molhado que faísca. E, apesar de todo escuridão, a gente ainda se enxerga.
Fantasmas vivos e mortos fazem ventania em torno da fogueira. Porque todos sabem, a gente se acorda dormindo.
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