Upa! Foi só um susto
É uma forma poética de pensar no assunto. E, mesmo não podendo dizer que todas as células do corpo se renovem com o passar do tempo, ou, que se recuperem por completo após um acidente. Fazendo exceção às minúcias técnicas da ciência. Então, quem sabe, entremeando as fronteiras entre: a renovação espontânea e a regeneração nos processos de cura, talvez exista um lugar descompromissado com o prolongar a vida, para mais distante do que o tempo natural de replicação de cada célula, e, no entanto, ser este lugar uma hipótese feliz que ficaria na fronteira entre: a renovação natural e a regeneração celular.
Eu, só por poema diria que é importantíssimo entender as cicatrizes.
Observe, pela simples busca de um conforto ingênuo:
- Quantas doenças têm fatalidade por causa das cicatrizes que deixam?
Nós perdemos órgãos, saúde física e mental porque não sabemos cicatrizar adequadamente.
No final das contas, é o tudo em nós que nos afeta, mas daí o poema fica muito pretensioso como ideia.
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O complicado é o fazer de forma simples. Esse percurso sofisticado da natureza em simplificar parece também ser um desafio na ciência. A Elegância entre os Físicos, por exemplo.
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Quantas vezes a mente submerge antes de naufragar?
Quantas vezes o coração sofre um ataque antes do derradeiro?
Quanto de nós não pode ser consertado já que não se refaz por completo?
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