terça-feira, 31 de outubro de 2017
É preciso que você sinta diferente, mas perdoe e acolha, menos que isso é a guerra.
É preciso que você seja diferente, mas perdoe e acolha, menos que isso é a guerra.
É preciso que você entenda diferente, mas perdoe e acolha, menos que isso é a guerra.
É preciso que você faça diferente, mas perdoe e acolha, menos que isso é a guerra.
Mas até na guerra: perdoe e acolha, pelo bem da espécie humana apesar de cada uma das variáveis opiniões humanas.
Alguns são essencialmente leais à essência, eles são os que preservam, neles impessoais vivem o poder como desejo coletivo e a eternidade.
Perdoe e acolha
Nenhuma ideia é sobre a verdade. Toda ideia convence porque causa esperança.
Todo fato é imediato. Sobre todos os fatos cada interpretação quer a melhor ideia para aqueles que sentem.
Três agoras:
o fato imediato;
as interpretações;
aqueles que sentem.
O fato: lançada ao alto a bola volta cair.
As interpretações se dedicação à explicar esse fato para oferecerem esperança e aumento de poder para os que sentem o fato.
O fato é verdade comum;
sentir o fato é sensação no íntimo;
depois disso: são as interpretações sobre o fato.
Se a verdade fosse dependente de uma interpretação que a relata seria parcial e não seria verdade total como um fato.
A melhor interpretação é aquela que traz mais esperança e poder de ação.
O que faz sentir o fato de uma nova maneira no imediato é transcendental e também existe porque acontece no imediato independente de interpretações.
Só podem existirem enganos na ideia, só as interpretações podem estar erradas, o fato no imediato é incontestável para o que sente.
Os maiores erros surgem dos esforços em interpretar o transcendental.
Os maiores limites no sentir surgem da crença que uma interpretação é a verdade.
Entre o que sentimos em segredo e compartilhamos existe toda a ignorância que nos acolhe e não nos explica.
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
Eu sou: no sentido de me sentir separado de um conjunto.
Eu sou tribal: no sentido de que o mais imediato é necessário para sobrevivência.
Eu sou libertário: no sentido de poder fazer escolhas.
Eu sou comunista: no sentido de que todos sejam beneficiados.
Eu sou democrata: no sentido de que as regras coletivas impostas incluam todas as opiniões.
Eu sou republicano: no sentido de que precisamos criar e respeitar modos de organização.
Eu sou nazista: no sentido de que o conjunto das melhores opiniões seja melhor considerado que opiniões pessoais sobre o coletivo.
Eu sou fascista: no sentido de que o conjunto irá banir o que não é conveniente ao conjunto em nenhuma situação.
Eu sou imperialista: no sentido de que precisamos e alcançaremos unidade cultural.
Eu sou artista: no sentido de que a cultura serve de orientação coletiva e se transforma.
Eu sou filósofo: no sentido de precisamos saber.
Eu sou cientista: no sentido de que precisamos ter confirmações por testes.
Eu sou ecologista: no sentido de ser humano é uma pequena parte do todo e isso significa pouco na melhor perícia lógica.
Eu tenho fé: no sentido de que o fato é maior que minha capacidade de entendimento.
Eu crio memórias: no sentido de que o lembrar seja vantajoso sobre o entendimento.
E porque o que eu sou e o que me acontece não trata só de mim, no mínimo somos e continuamos e melhor nos definimos como todo eu qualquer um: em um verdadeiro nós.
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
A vida como cultura é sobre as regras de existir, porque a cultura permanece apesar da terminalidade de cada ser a cultura é a última fronteira defensável do ser desejando a eternidade, neste ponto o seres se matam ou vivem por uma utopia, este é o lugar de cada cultura e das inconsequências de cada uma delas: desejo de eternidade frente ao abismo. Humanismo é todo que surgir apesar disso e barbárie é sobre o esforço de sobrevivência de cada cultura em particular.
sábado, 14 de outubro de 2017
Nem palavra alcança o que passou da margem do sentir e continua sendo.
As pessoas confiam em pessoas que sentem. Para pessoas são pessoas as que sentem.
Trampolim.
Então salto à margem que ninguém me considera. E por pouco fiquei lá. Mas havia esperança e voltei: à condição de quem informe sonha em dar forma a um sonho mais agradável.
Nenhuma pessoa é. Toda pessoa é medida pela esperança do que diz querer ser frente ao possível, assim são as pessoas: esperanças.
Não... erre! Eu preciso que logo em frente você tropece, então é quando te darei a mão e seguiremos juntos. Não. Erre! Enfim, eu te alcanço em cheio quando você estiver caindo.
sexta-feira, 13 de outubro de 2017
Talvez Buddha nunca tenha nascido ou morrido, talvez por isso Buddha é eterno.
Certa vez um amigo me perguntou:
- Shakyamuni, o fundador do Budismo nesta Era, nasceu Buddha ou se tornou Buddha?
Eu respondi:
- Nasceu, deixou de ser e tornou-se Buddha. Porque se Buddha fosse algo relacionado à qualquer significado então Buddha não seria uma causa inerente e inequívoca da própria natureza da mente. Buddha é lúcido, subjugado às condições do tempo e lugar como manifestação, mas porque não existe dependente de significados essa é essencialmente a transcendência de Buddha. É a mente lúcida apesar de qualquer significado.
Ficamos sorrindo e seguimos a estrada evitando acidentes na rodovia.
E o que Buddha diz não é satisfação ao tempo. Observe, em essência as palavras de Buddha seriam 'comedidas' e satisfatórias à qualquer época. Essa é minha religião.
Certa vez um amigo me perguntou:
- Shakyamuni, o fundador do Budismo nesta Era, nasceu Buddha ou se tornou Buddha?
Eu respondi:
- Nasceu, deixou de ser e tornou-se Buddha. Porque se Buddha fosse algo relacionado à qualquer significado então Buddha não seria uma causa inerente e inequívoca da própria natureza da mente. Buddha é lúcido, subjugado às condições do tempo e lugar como manifestação, mas porque não existe dependente de significados essa é essencialmente a transcendência de Buddha. É a mente lúcida apesar de qualquer significado.
Ficamos sorrindo e seguimos a estrada evitando acidentes na rodovia.
E o que Buddha diz não é satisfação ao tempo. Observe, em essência as palavras de Buddha seriam 'comedidas' e satisfatórias à qualquer época. Essa é minha religião.
terça-feira, 3 de outubro de 2017
Vou falar algo e sair correndo, porque vão me julgar inconsequente, ignorante, etc. De fato sou ignorante neste assunto e tomara que meu pensamento não gere nenhuma irresponsabilidade pessoal de cada qual para consigo mesmo.
A questão é que tenho minhas precauções com a dita Medicina Preventiva, por que enfim ela pretende nos prevenir do que? Da vida? Óbvio que em alguma parte desse conjunto que se atribui a mim algo vai mal, talvez esse microscópico eu, em algo tempo futuro, transcorrido decênios, será a causa da minha morte ou se somará a um conjunto que dê forma à uma causa proporcional e derradeira da minha morte. Eu não acredito que seja científico, na atualidade, que a ciência médica queira me prevenir da vida como um processo de morte.
- Doutor, o que me conclui é a morte, trata só do resfriado, porque tudo em mim está morrendo e eu aceito o mistério.
- Mas e a distanásia? Interrompe o médico.
- Doutor, não vamos confundir ciência com filosofia e medo disfarçado de moral religiosa ou humanismo. Algumas células e tecidos mais avançados no progresso, mas todos correm para chegada. Não vai acreditar, Doutor, mas eu nasci para morrer.
Morreram pela eternidade, depois de muito tempo, porém com a árvore só os frutos que se mantiveram verdes. Não interrompam minha queda, uma constelação de galhos quer nascer de mim.
domingo, 1 de outubro de 2017
Percebo: então inaugurei o eu.
Emoção.
Forma.
Ação.
Ideia.
Deste feito, tudo mais são sutilezas.
O que existe acontece como:
Emoção,
forma,
ação,
e/ou
ideia.
É verdade coletiva uma expressão incontestável das quatro percepções.
O bailarino é uma verdade coletiva:
existe como emoção relatada;
existe como forma;
existe como ação;
existe como ideia.
Vejamos,
"o grande bailarino com asas que voa sobre todos os continentes":
pode existir como emoção;
não existe como forma;
não existe como ação;
pode existir como ideia.
Enfim, "o grande bailarino com asas que voa sobre todos os continentes" existe, mas não é uma verdade coletiva.
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