Apesar dos pensamentos o outono é caprichoso ao soprar as folhas de uma árvore e planta a alma no agora.
Você sorriu se escondendo enquanto atravessei a rua. Presto reverência à sua timidez como reverencio o deus ou deusa que emerge da tua alegria para os que te veem mais do que ao passar.
Eu não sei o nome da alma da Terra e sem nunca precisar chamar ela sempre esteve presente.
A eternidade não foi ao parto e por isso o que nasceu terá que terminar enquanto avista sua parcela eterna: condição sempre presente e mutante.
Até no bolo que eu fiz eu dormi em parte para sonhar além de mim, por fim se me quero eterno é por algo mais do que só eu.
Meu aniversário sempre foi festa para receber outros mais importantes que a solidão.
Ame!
Nenhum comentário:
Postar um comentário