segunda-feira, 7 de maio de 2018
A palavra é a primeira língua depois da audição, olfato, visão, tato e paladar. Quando se amontoam, viram frases e guardam ideias.
A palavra é o recurso mais científico à serviço do vocativo imediato... antes é mistério à lógica, ainda que esteja lá e exista.
Falar é sempre um após e esforço surgido do limite sobre a verdade, até como experiência pessoal.
Somos cebolas: por camadas crescidas e em decrescentes facadas nos desfolham o tempo em cada camada... sem nenhuma verdade, enfim.
quinta-feira, 3 de maio de 2018
A vida é tudo menos sobre si mesma, porque a vida é um buraco improvável emergido do caos.
A vida é tudo que num lance de olhar se organiza o suficiente ao próximo passo, mesmo que seja pura miragem.
A vida é o imediato julgado por um conjunto de ideias colecionadas a partir dos pontos de vistas que repetimos e nos parecem seguros, sem nunca corresponderem à totalidade do fenômeno.
A vida é um furo, um buraco por onde nos vemos à medida que nos chegam sensações pelos sentidos ou pela imaginação. Quase sempre e simultâneo por ambos.
A vida é uma obrigação de permanência na estória, uma atividade autoral compulsória e irrevogável.
A vida a uma maravilha de desgraça que recai sobre nós.
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